São Paulo, quarta-feira, 10 de maio de 2006

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PAINEL FC


INSS dos ricos
A Fifa reservou, em 2005, 21 milhões de francos suíços (R$ 21 mi) para o fundo de pensão dos cartolas de seu Comitê Executivo. É dinheiro gerado pela Copa, que servirá para pagar aposentadorias a dirigentes como Ricardo Teixeira, da CBF.

Bolso cheio
Formada no ano passado, a previdência dos cartolas da Fifa dá direito a salários de US$ 3.000 (R$ 6.200) por cada ano que cada um ficou no Comitê Executivo. Caso se aposentasse agora, o presidente da CBF ganharia US$ 36 mil (R$ 74,3 mil).

Gênio
Após a derrota diante do River Plate, Paulo Angioni, da MSI, telefonou para Geninho, do Goiás. Quis saber se aceitaria voltar ao Corinthians, que comandou na eliminação anterior na Libertadores-03, contra o mesmo rival.

Sem volta
Geninho não foi receptivo, e a parceria corintiana ficou pessimista quanto ao negócio, praticamente descartando a volta.

Parque dos dinossauros
Ao tomar conhecimento de que o diretor de futebol Salvador Hugo Palaia defendia o nome de Antônio Lopes para assumir o time, diretores palmeirenses protestaram. Pediram outro, por ele ser ""jurássico".

Nenhum serve
Geninho, outro nome simpático a Affonso della Monica, também fora ""vetado" por diretores antes até de anunciar que ficará no Goiás. Dirigentes consultados informalmente pelo presidente palmeirense apontavam o fato de o técnico vir de uma família de corintianos convictos.

Reação condicionada
A vontade de Palaia não será soberana na escolha do novo treinador. Criticado por dar muito poder ao diretor de futebol, a contratação terá de ser do agrado de Della Monica e do vice-presidente José Cyrillo Jr.

Solução...
A juíza Milena Angélica Drumond de Moraes, da 46ª Vara Cível do Rio, concedeu ontem medida cautelar que obriga a confederação brasileira a incluir o Grajaú no Grupo C do Nacional masculino de basquete.

...tardia
Mas o Grupo C já foi encerrado, e os clubes disputam os mata-matas. O Grajaú fora excluído por não ter comparecido a uma partida -alegou que foi avisado somente às vésperas do confronto. A medida obriga a confederação a avisar a tabela ao menos uma semana antes do jogo.

Caixa-preta
Para afastar o temor do grupo israelense disposto a investir no clube, o Flamengo contabilizará toda a sua dívida para aprofundar as discussões sobre vários investimentos. A direção do clube propõe que os parceiros ajudem a pagar as suas dívidas.

Caldo de galinha
A preocupação é que sejam feitos grandes investimentos e que depois tudo se perca por conta de penhoras e hipotecas.

In loco
O ministro do Esporte, Orlando Silva Jr., se reunirá com o presidente da federação paulista, Marco Polo Del Nero, para discutir algumas medidas para coibir a violência nos estádios.

Segura o osso
Nos bastidores, o governo trabalha para que o relator da lei de incentivos fiscais seja o antecessor de Silva Jr., o deputado federal Agnelo Queiroz (PC do B).

Até que enfim
A assessoria de imprensa da luta de Sertão no sábado respirou aliviada ao saber que ele iria ontem para os EUA. Entrevistas tiveram de ser remarcadas várias vezes porque o brasileiro teve dificuldade para retirar o visto -a previsão de chegada a Boston mudava todo dia.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Ziza Valadares, diretor de futebol do Atlético-MG, sobre o fato de o goleiro Bruno, que deseja sair do time, ter até apontado seu eventual substituto:
- O Atlético não é a casa da mãe Joana. Não vai ser com pressão que vamos liberá-lo.

CONTRA-ATAQUE

Técnico vira-casaca

Ricardo Lavolpe, treinador da seleção mexicana, aproveitou a Copa do Mundo para faturar uns trocados a mais. O problema é que o técnico agora está metido em tremendo imbróglio com as duas mais importantes multinacionais de refrigerantes.
Lavolpe gravou comercial para a Pepsi há alguns dias. O problema é que a Coca-Cola, parceira do México, ficou incomodada com o concorrente associando sua imagem à do técnico.
A federação mexicana pediu então a Lavolpe que emprestasse sua imagem a anúncio da Coca-Cola. Irritada, a Pepsi agora ameaça pedir indenização de milhões de dólares na Justiça.
- Se for necessário, pagarei. Mas não vou deixar a seleção por isso. Quem quiser nos atingir por causa de um problema de refrigerante não tem idéia do que é uma Copa, disse Lavolpe.


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