DA REPORTAGEM LOCAL

Além de acabar com os boatos sobre a aposentadoria de Michael Schumacher em 2004, a renovação do contrato do alemão encerra duas conclusões.
A primeira, a de que ele terá tempo de sobra para obter os recordes que lhe faltam. A começar pelo número de títulos.
Em 2002, ele igualou o lendário pentacampeonato de Juan Manuel Fangio. Agora, terá quatro anos para superá-lo.
Schumacher também deve superar outra marca que era considerada inatingível: o recorde de poles positions na F-1.
Hoje, ele soma 54 poles, 11 a menos do que Ayrton Senna. Se mantiver sua média histórica, com mais 60 GPs pela frente -admitindo que os próximos Mundiais terão 17 etapas-, o alemão chegará ao fim do contrato com 71 poles no currículo.
Schumacher só não deve bater o recorde de GPs. Com mais 60, atingirá 244, ficando atrás de Riccardo Patrese -256.
Na F-1 desde 1991 e na Ferrari desde 1996, o alemão chegará ainda a 11 temporadas pelo mesmo time, façanha inédita.
A outra conclusão diz respeito ao futuro de Schumacher pós-2006. O anúncio de ontem praticamente confirma a aposentadoria do piloto alemão para daqui a três anos e meio, quando ele já terá 37 anos.
O pentacampeão não esconde o desejo de assumir um cargo na direção do time italiano.
Como de hábito, a Ferrari não divulgou ontem os valores dos contratos que foram renovados. Na imprensa da Europa, no entanto, especula-se que Schumacher continuará recebendo anualmente US$ 50 milhões entre salário e direitos de imagem. Seu companheiro, Rubens Barrichello, ganha US$ 8 milhões por ano. (FSX)


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