São Paulo, Segunda-feira, 10 de Julho de 2000
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BASQUETE
Claudinha e Alessandra desfalcam suas equipes
Contusões na WNBA ameaçam duas estrelas da seleção feminina

FÁBIO ZAMBELI
DA REPORTAGEM LOCAL

A pouco mais de dois meses da estréia na Olimpíada, a seleção brasileira feminina de basquete passa a conviver com um novo rival fora das quadras: as contusões de suas principais jogadoras.
Depois de perder a ala-pivô Leila Sobral, que se recupera de uma lesão no joelho, e ver ameaçada a condição física da pivô Alessandra, afastada do Indiana Fever -time da WNBA (versão feminina da NBA)- em razão de uma tendinite, o técnico Antonio Carlos Barbosa enfrenta nova baixa.
A ala-armadora Claudinha, titular do Detroit Shock, da WNBA, torceu o tornozelo esquerdo na última quinta-feira na partida contra o Phoenix Mercury. Ela deixou a quadra faltando 14 minutos para acabar o jogo, no qual marcara 12 pontos.
A jogadora, que tem média de 5,5 pontos por partida, ficou de fora do duelo contra o Utah Starzz, na sexta-feira.
Ontem, sua equipe voltou à quadra contra o Orlando Miracle e a jogadora, mesmo contundida, ficou no banco de reservas.
Barbosa atribui o excessivo número de contusões ao ritmo de jogo da liga norte-americana.
"São muitos jogos. As jogadoras ficam mais expostas", afirmou o treinador, que se mostra mais preocupado com a situação de Alessandra, jogadora de 1,98 m -provável titular da seleção.
Com o corte de Leila e o desfalque das quatro atletas que atuam na WNBA, apenas 13 jogadoras estão treinando com a equipe em Campinas.
A seleção estreará no dia 16 de setembro na Olimpíada, contra a Eslováquia.


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