São Paulo, sábado, 10 de julho de 2004

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O PERSONAGEM

Elogiado, Kahê tem pressão por gols aliviada

DA REPORTAGEM LOCAL

Para a partida de hoje em Curitiba, o Palmeiras adotou um discurso para preservar o centroavante Kahê, centro das atenções por ter marcado quatro gols nos dois últimos jogos.
"Ele realmente teve uma ótima performance nesses jogos, mas isso não quer dizer nada ainda", disse Estevam, aliviando a pressão sobre o substituto de Vágner, artilheiro do time com oito gols e que se transferiu para o CSKA (Rússia).
Quando o assunto é a expectativa em torno de Kahê, os jogadores mais experientes do grupo palmeirense também são mais cuidadosos ao falar.
"Se o Kahê não fizer gol, paciência. Ele não vai decidir os jogos sozinho. Vamos continuar ajudando o ataque", afirmou o volante Magrão.
A integração do jovem atacante à equipe também foi salientada pelo jogador. "Aqui ele se sente em casa."
Pedrinho foi outro a comentar a atitude da mais nova promessa palmeirense. "O bom é que ele continua humilde", afirmou o meia, que torce para que Kahê não tenha gastado o estoque de gols nos dois jogos.
Para Magrão, o rendimento de Kahê apenas cumpriu o que ele já mostrava nos treinos. "Esperávamos que ele fizesse isso nos jogos. O Kahê é artilheiro nato", disse o volante.
Magrão ainda comentou a dancinha com a qual Kahê festejou os gols contra o Juventude, na última quarta.
"Antes do jogo, no vestiário, o Diego Souza iniciou a dança, e a gritaria começou. Quando a gente olhou, o Kahê estava lá", afirmou Magrão.
Indagado se participaria das coreografias, o volante assumiu tom mais sério. "Quem me conhece sabe que não consigo ficar descontraído em campo."


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