Entre as transações que mais chamam a atenção de policiais federais na Operação Satiagraha estão as do Opportunity com o Bahia. A suspeita é que o banco de Daniel Dantas se aproximou do clube, em 1998, para lavar dinheiro. O Opportunity era sócio majoritário da Bahia S.A., controladora do time. Com vendas de atletas, a lavanderia pode ter se espalhado por outros times. Buscas e apreensões de documentos sobre a parceria foram feitas. Petrônio Barradas, atual presidente do Bahia, não atendeu às ligações da coluna.

Santo. Conselheiros palmeirenses com trânsito na diretoria contam que Marcos foi o jogador mais prejudicado no episódio em que quatro cheques dados a atletas voltaram. O seu era o mais alto.

Banda larga. Andres Sanchez contou a conselheiros a conversa que teve com Juvenal Juvêncio. Pelo relato, o são-paulino disse que o corintiano errou ao colocar no site do clube dados de negociações. Falou que o colega tornou-se escravo dessa prática.

Porta aberta. Depois da apresentação de um abaixo-assinado com o apoio de cerca de 500 sócios, Andres autorizou a criação de uma comissão de conselheiros para investigar a venda de ingressos dos jogos do Corinthians.

Cera. A comissão de ética do conselho corintiano recebeu ontem, último dia de prazo, papelada do Conselho de Orientação do clube sobre o processo de expulsão de Alberto Dualib e Nesi Curi.

Dedo na ferida. Na semana passada, Hernanes tinha prometido à diretoria do São Paulo não falar mais sobre sua possível transferência. Retomou o tema após Muricy Ramalho reclamar dos atletas que têm propostas.

Sem fim. O Santos sofre nova cobrança da prefeitura local. Trata-se de execução fiscal de R$ 77,3 mil, já entregue a uma oficial de Justiça. Mário Mello, advogado do clube, diz não ter conhecimento. Ele acabara de parcelar débitos com o município.

Retido. O atacante Alemão, que denunciou contrato de gaveta com o Santos e vai para a Itália, levou canseira para pegar de volta seu passaporte. O documento apareceu após a mãe do jogador fazer barulho. O clube diz que não o achava.

Dicas. Márcio Braga foi ao Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, pedir conselhos sobre como agir na disputa judicial entre Flamengo e Nike.

Guerra de nervos. Cartolas do Clube dos 13 agora desdenham da oposição. Falam que Corinthians, Flamengo e São Paulo só fazem bravatas quando ameaçam não assinar com a Globo. Sempre se entendem com a emissora, como agora.

Parabólica. A comissão especial da Câmara para as mudanças na Lei Pelé mexerá num vespeiro: a disputa entre Globo e Record por transmissões de futebol. Um representante de cada uma será chamado para audiência pública.

Dividida

"Aquele Clube dos 13 não vale mais nada. Virou apenas um banco para administrar o contrato dos clubes com a TV Globo"