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Tribunal que analisa caso é corte privada
DA REPORTAGEM LOCAL
O órgão ao qual Rebeca
Gusmão recorre para obter sinal verde para ir a Pequim, a CAS (Corte de Arbitragem do Esporte), é
um tribunal particular.
Ela medeia, sem interferência da Justiça comum,
instância evitada pela Fifa
e pelo COI, questões ligadas direta ou indiretamente ao esporte, em acordo
com as partes em disputa.
Atletas e entidades não
estão submetidos à jurisdição da CAS, que só fica à
disposição das partes.
A corte, que passou a
operar em 30 de junho de
1984, nasceu de um grupo
de trabalho liderado por
Kéba Mbaye, integrante
do COI que também fazia
parte da Corte Internacional de Justiça, entidade ligada às Nações Unidas.
Com sede em Lausanne,
a CAS estará presente aos
Jogos de Pequim. Uma
equipe formada por 14 integrantes da corte suíça
analisará eventuais pendências ocorridas durante
a competição na China.
Todos os cinco continentes estarão representados no grupo de trabalho
e, fora a própria China, sede da Olimpíada, nenhuma outra nação terá mais
de um representante.
Por volta de 200 casos
são julgados a cada ano pela corte, que não tem ligação direta com nenhuma
entidade esportiva. As
sentenças proferidas pela
CAS são a última instância
no âmbito esportivo.
A natureza dos temas
analisados se estende desde a financeira, como patrocínios, à esportiva, como o doping.0
(EO)
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