São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 2008

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Tribunal que analisa caso é corte privada

DA REPORTAGEM LOCAL

O órgão ao qual Rebeca Gusmão recorre para obter sinal verde para ir a Pequim, a CAS (Corte de Arbitragem do Esporte), é um tribunal particular.
Ela medeia, sem interferência da Justiça comum, instância evitada pela Fifa e pelo COI, questões ligadas direta ou indiretamente ao esporte, em acordo com as partes em disputa.
Atletas e entidades não estão submetidos à jurisdição da CAS, que só fica à disposição das partes.
A corte, que passou a operar em 30 de junho de 1984, nasceu de um grupo de trabalho liderado por Kéba Mbaye, integrante do COI que também fazia parte da Corte Internacional de Justiça, entidade ligada às Nações Unidas.
Com sede em Lausanne, a CAS estará presente aos Jogos de Pequim. Uma equipe formada por 14 integrantes da corte suíça analisará eventuais pendências ocorridas durante a competição na China.
Todos os cinco continentes estarão representados no grupo de trabalho e, fora a própria China, sede da Olimpíada, nenhuma outra nação terá mais de um representante.
Por volta de 200 casos são julgados a cada ano pela corte, que não tem ligação direta com nenhuma entidade esportiva. As sentenças proferidas pela CAS são a última instância no âmbito esportivo.
A natureza dos temas analisados se estende desde a financeira, como patrocínios, à esportiva, como o doping.0 (EO)


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