São Paulo, sábado, 10 de agosto de 2002

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PAINEL FC

Enquete
Antes mesmo da reunião com Scolari, Ricardo Teixeira perguntou a pessoas próximas quem seria o técnico ideal caso o gaúcho resolvesse mesmo deixar a seleção brasileira.

Vácuo
No momento, o presidente da CBF não vê ninguém com prestígio e popularidade suficientes para suceder Scolari. O único que teria essas qualidades, em sua opinião, é Parreira, que já disse não algumas vezes à CBF.

Cofres cheios
O dirigente encontrou pelo menos um lado positivo na saída de Scolari. A CBF poderá economizar US$ 750 mil (cinco meses de salário até o fim do ano) num período em que a seleção não disputa nenhuma competição internacional.

Bico
A CBF conseguiu se isolar na Barra da Tijuca, mas não se livrou do gaúcho Clóvis Fernandes. O torcedor, que acompanhou a seleção na Copa sempre com uma imitação da Taça Fifa às mãos, assistiu à entrevista de Scolari ao lado dos jornalistas.

Pimenta
A decisão de Wanderley Luxemburgo de afastar Lopes por causa de seu atraso no treino de ontem foi motivo de risos na FPF, onde dirigentes do Corinthians estavam reunidos. Segundo os cartolas, o técnico faz no Palmeiras o que costumava fazer no outro parque.

De mal
Vampeta já pediu para que seu procurador, Reinaldo Pitta, renove seu empréstimo no Corinthians, que acaba em dezembro. No Flamengo, time dono de seus direitos federativos, o volante não joga mais.

Promessa é dívida
Ricardinho disse à cúpula da Gaviões que não vai para o Morumbi. "Estamos bastante tranquilos. Ele foi homem, e nós acreditamos na sua palavra", afirmou o diretor da organizada Augusto Juncal.

Enésima homenagem
O palmeirense Marcos receberá no próximo dia 18 o diploma de cidadão benemérito de São Marcos (RS).

Velhos amigos
A partir de setembro, Maradona vai apresentar um programa semanal de entrevistas. Para a estréia, segundo um porta-voz da emissora argentina America TV, será convidado o presidente de Cuba, Fidel Castro.

Telefone mudo
O paulista Eduardo José Farah procurou seu colega Eduardo Viana para saber se o dirigente carioca havia concordado com a proposta do novo calendário do futebol, que, conforme revelou a Folha ontem, extingue os regionais. O presidente da Federação do Rio respondeu que sim. A conversa parou por aí.

A voz dos clubes
Entre os presidentes de federações, Viana era o último aliado de Farah. O dirigente carioca alegou que, ao apoiar o novo calendário, só está manifestando a vontade de seus afiliados, os grandes clubes do Rio.

Resignação
O Caxias jogou a toalha. Depois de ter negado seus pedidos de liminar no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal, o procurador-geral do município gaúcho, Vanius Corte, desistiu de ver o time disputar a Série A este ano.

Ataque
Mas Corte já pensa em 2003. O procurador decidiu não retirar a ação da Justiça e espera que a sentença, caso seja favorável ao Caxias, assegure vaga no Brasileiro do ano que vem. "Para isso vou até colocar o Clube dos 13 também como réu. Assim, se o torneio for organizado por eles, vão ter que nos incluir."

Triste coincidência
No discurso que fez em comemoração ao aniversário de dez anos da conquista do vôlei em Barcelona, o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, inquiriu os ouvintes: "Mas qual será o futuro do vôlei?". Imediatamente um quadro com uma foto da seleção feminina que decorava a sala da coletiva despencou.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Wanderley Luxemburgo, técnico do Palmeiras, sobre a eficiência de sua nova tática, com apenas um volante no meio-de-campo:
- Quem dá proteção é empresa de segurança particular. Não volante.

CONTRA-ATAQUE

Fome de bola

Normalmente, quando um clube faz má campanha em alguma competição de futebol, o treinador é quem leva a culpa.
Mas, pelo menos no Campeonato Peruano, as explicações seriam bem diversas para o fraco desempenho do Coronel Bolognesi, time que ocupa o penúltimo lugar na competição.
O técnico Roberto Mosquera credita a campanha pífia do clube da cidade de Tacna à má alimentação de seus comandados.
- Tenho encontrado, em meus jogadores, sérios problemas quanto à quantidade de calorias e aminoácidos que eles consomem diariamente. Por isso, os atletas não têm jogado tão bem como gostaríamos, justifica o treinador.
Folclórico, Mosquera também acredita que um defeito que retira muitos jovens do serviço militar todos os anos também influencie na má performance do time no Campeonato Peruano.
- Alguns dos jogadores têm o pé chato e, no momento de chutar a bola, não conseguem executar bem o movimento, afirmou o técnico, que busca manter o time na primeira divisão.



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