São Paulo, segunda-feira, 10 de agosto de 2009

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Rio atrasa subsídio a atletas e usa caso de doping como justificativa

DA REPORTAGEM LOCAL

Disputas entre atletas e cartolas e atraso de salários não são novidade no judô nacional.
Os 13 judocas que seriam beneficiados por um acordo entre Confederação Brasileira de Judô (CBJ), federação do Rio de Janeiro da modalidade e o governo do Estado do Rio, que foi assinado em abril deste ano, ainda não receberam o valor prometido pelas instâncias.
Em evento com a presença do governador Sérgio Cabral Filho foi prometido para 14 judocas a divisão de R$ 500 mil por ano. Pelo que foi anunciado, a verba deveria ser gerenciada pela confederação.
A lista de beneficiados contava com o judoca Victor Penalber, que acabou sendo suspenso preventivamente por doping e, desde 2008, não compete.
A lei, no entanto, proíbe o repasse de recursos do governo de acordo com o artigo 10º do Código Mundial Antidoping.
O subitem 10.3 do código é claro sobre a punição pecuniária a atletas flagrados.
Ele diz que "caso cometa qualquer infração às normas do antidoping, o atleta se verá privado da totalidade ou parte do apoio financeiro ou de outras vantagens relacionadas à sua prática esportiva procedentes dos signatários, dos membros das organizações signatárias e dos governos".
Desta forma, a confederação foi impedida de repassar recursos a Penalber por ser entidade esportiva olímpica, que obrigatoriamente precisa obedecer ao regulamento da Wada (Agência Mundial Antidoping).
Para reparar o erro, a federação fluminense e a confederação retiraram o nome de Penalber da lista de contemplados. As entidades, porém, alegam que até hoje aguardam a aprovação de um novo edital e, por isso, o pagamento só deve começar a ser feito em setembro, em 12 parcelas. (JEM)


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