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Falta de luz revolta e motiva Equador
DA REPORTAGEM LOCAL
A delegação do Equador criticou ontem o tratamento que recebeu em Manaus e fará uma reclamação formal à Conmebol, a
Confederação Sul-Americana.
Segundo o coordenador da
equipe, Vinicio Luna, a delegação
equatoriana foi maltratada. "Os
integrantes não receberam o melhor dos tratos. Ao chegarmos ao
hotel, faltou energia elétrica, situação que se prolongou até as
primeiras horas da madrugada.
Isso impediu que os atletas descansassem nos quartos."
Segundo ele, os atletas tiveram
que subir 11 andares a pé. "A falta
de energia atingiu boa parte de
Manaus, mas, depois, curiosamente, só o nosso hotel. Os jogadores tiveram que subir escadas, o
que podia gerar contusões."
Espinoza, Méndez, Chalá, Carlos Tenorio e Otilino Tenorio teriam vivido ""momentos de pânico" ao ficarem presos por cerca de
40 minutos no elevador do hotel.
A Folha tentou falar ontem com
algum dos gerentes do hotel em
que está hospedando o Equador
(Taj Mahal), mas a recepção informou que eles estariam em uma
reunião. Ninguém no local quis
confirmar a falta de luz.
A Conmebol deixou o Brasil
realizar suas partidas em casa pelas eliminatórias em diferentes cidades. Ricardo Teixeira, com interesses políticos na Fifa, teria desejado facilitar a vida dos rivais e
marcado o jogo em Manaus pela
proximidade com o Equador.
O caso de ontem, porém, enfureceu os equatorianos, que devem
utilizar o episódio como um elemento motivador para a partida.
O técnico do Equador, Hernán
Dario Gómez, optou pela cautela
para o jogo de hoje, o primeiro fora de casa da equipe nas atuais eliminatórias. Com a ausência de
Aguinaga, lesionado, o técnico
deve manter apenas um jogador
no ataque, Carlos Tenorio.
Um bloco de cinco jogadores no
meio-campo teria a função de dificultar as ações ofensivas do time
do técnico Carlos Alberto Parreira. O Equador colocou o Brasil em
perigo nas eliminatórias anteriores mesmo fora de casa. A expectativa da equipe visitante é repetir
a atuação do Morumbi (revés por
2 a 3) e bater o Brasil em Quito,
como da última vez (1 a 0).
Com agências internacionais
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