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Turismo faz sucesso na Argentina
DA REPORTAGEM LOCAL
Pátria de Juan Manuel
Fangio, um dos maiores
nomes da história da F-1, a
Argentina vê seu automobilismo em uma situação
que pode se repetir no
Brasil em alguns anos.
Com poucos campeonatos de monopostos no
país, a maioria dos pilotos
acabou migrando para as
competições de carros de
turismo, que hoje são uma
febre entre os argentinos.
"A mentalidade deles é
bem diferente da nossa.
Eles não fazem mais questão de chegar à F-1. Os meninos de kart já sonham
em correr de turismo", diz
o brasileiro Alexandre
Maluf, que disputou a F-Renault e a F-Super Renault no país vizinho.
"Lá, os pilotos nacionais
são tratados como estrelas
na rua. Além disso, eles ganham bastante dinheiro."
Os principais campeonatos na Argentina são a
Turismo Carretera e a TC
2000. Esta, aliás, contará
com a presença de Cacá
Bueno no ano que vem.
As corridas de turismo
argentinas costumam levar 70 mil pessoas em média às arquibancadas.
Um reflexo deste cenário fica evidente na F-1. O
último representante a
chegar à principal categoria de monopostos foi Gastón Mazzacane, que disputou 21 GPs entre as temporadas de 2000 e 2001.
Sua participação, no entanto, foi pífia. Seu melhor
resultado foi um oitavo lugar. Sua melhor posição
numa largada, a 19ª.
Em 57 anos de história,
25 pilotos argentinos chegaram à F-1.0
(TC)
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