São Paulo, domingo, 10 de dezembro de 2006

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Turismo faz sucesso na Argentina

DA REPORTAGEM LOCAL

Pátria de Juan Manuel Fangio, um dos maiores nomes da história da F-1, a Argentina vê seu automobilismo em uma situação que pode se repetir no Brasil em alguns anos.
Com poucos campeonatos de monopostos no país, a maioria dos pilotos acabou migrando para as competições de carros de turismo, que hoje são uma febre entre os argentinos.
"A mentalidade deles é bem diferente da nossa. Eles não fazem mais questão de chegar à F-1. Os meninos de kart já sonham em correr de turismo", diz o brasileiro Alexandre Maluf, que disputou a F-Renault e a F-Super Renault no país vizinho.
"Lá, os pilotos nacionais são tratados como estrelas na rua. Além disso, eles ganham bastante dinheiro."
Os principais campeonatos na Argentina são a Turismo Carretera e a TC 2000. Esta, aliás, contará com a presença de Cacá Bueno no ano que vem.
As corridas de turismo argentinas costumam levar 70 mil pessoas em média às arquibancadas.
Um reflexo deste cenário fica evidente na F-1. O último representante a chegar à principal categoria de monopostos foi Gastón Mazzacane, que disputou 21 GPs entre as temporadas de 2000 e 2001.
Sua participação, no entanto, foi pífia. Seu melhor resultado foi um oitavo lugar. Sua melhor posição numa largada, a 19ª.
Em 57 anos de história, 25 pilotos argentinos chegaram à F-1.0 (TC)


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