da Reportagem Local

O atacante Jean-Marc Bosman, reserva no Liege, esperou cinco anos, desde 1990, até que sua ação trabalhista chegasse a um fim nos tribunais da União Européia, em Luxemburgo.
O motivo: Bosman teve seus salários reduzidos em 80% no Liege, e o clube barrou, ajudado pela restritiva legislação belga, sua transferência para o Dunquerque, time francês.
A sentença, porém, não só lhe foi favorável como também detonou uma revolução no mercado europeu de futebol, o mais rico e famoso do mundo.
Decretou que os jogadores teriam direito à livre circulação de profissionais, um dos preceitos da união política e econômica formada por 15 países.
A decisão determinou o fim do passe, vínculo extracontratual que prendia os jogadores ao clubes.
A novidade européia provocou uma onda pelo banimento do passe em todo o mundo. No Brasil, essa tendência resultou no projeto de lei Pelé, tramitando no Congresso. (JCA e RB)


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