DA REPORTAGEM LOCAL

A oposição à Confederação Brasileira de Tênis começou a se articular no ano passado para tentar derrubar o presidente da entidade, Nelson Nastás, e reúne nove federações.
As denúncias de irregularidades partiram da federação catarinense, encabeçada por Jorge Lacerda da Rosa, ex-sócio de Alice Kuerten, a mãe de Guga.
Em junho, a entidade entrou com ação na Justiça para ter acesso a documentos contábeis e financeiros e informações sobre a administração da CBT.
Mais tarde, iria se unir a outras oito federações (Alagoas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná e Tocantins) -25 têm direito a voto na CBT.
Na época, Kuerten declarou que não iria se envolver em questões administrativas.
Os problemas começaram a invadir as quadras em setembro. O Brasil perdeu para o Canadá e foi rebaixado na Copa Davis. Nos vestiários, os jogadores se reuniram com Nastás e pediram a sua demissão.
Em fevereiro, o presidente demitiu Ricardo Acioly e convidou Jaime Oncins para o cargo, sem consultar os atletas. A decisão irritou os jogadores e culminou com o boicote à Davis e a saída de Oncins. (FI E ML)

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