São Paulo, Domingo, 11 de Abril de 1999
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Saque ganha importância extra

da Reportagem Local

Além do levantamento, outro fundamento será lembrado com constância neste playoff final da Superliga feminina.
As duas equipes vêem no saque a arma mais eficiente para desestabilizar as jogadas armadas por Fernanda Venturini e Fofão.
"Temos que ter um bom saque para dificultar o passe e o trabalho da Fernanda, para que ela não possa trabalhar em velocidade", afirma Virna, maior pontuadora da Uniban no torneio, com 374 -Érika é a líder do Rexona, com 320.
Virna revela a tática para complicar o rival. "O vôlei de hoje está bem informatizado. Temos o scout do adversário, sabemos quem são as melhores passadoras. Vamos evitar a Cintha e a Sandra", diz ela, que foi campeã brasileira em 1987, pela Lufkin, do Rio, na reserva.
"Temos alternado momentos bons e ruins (no saque). Mas teremos que forçar o saque para evitar as jogadas rápidas", diz Fernanda Venturini, do Rexona.
O saque forçado não tem sido uma característica das finalistas nesta Superliga. De acordo com as estatísticas da competição, o Rexona é o pior time entre os oito participantes, com 3,41% de sucesso, e a Uniban é o quinto, com 4,01%.
Segundo Fernanda, a culpa é da regra, recentemente implantada, que estipula que toda bola em jogo vale ponto -as vantagens foram abolidas. "Antes, todo mundo sacava viagem. Agora, não dá."
"O saque está menos forçado, principalmente no final dos sets", concorda Virna.


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