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Saque ganha importância extra
da Reportagem Local
Além do levantamento, outro
fundamento será lembrado com
constância neste playoff final da
Superliga feminina.
As duas equipes vêem no saque a
arma mais eficiente para desestabilizar as jogadas armadas por Fernanda Venturini e Fofão.
"Temos que ter um bom saque
para dificultar o passe e o trabalho
da Fernanda, para que ela não possa trabalhar em velocidade", afirma Virna, maior pontuadora da
Uniban no torneio, com 374 -Érika é a líder do Rexona, com 320.
Virna revela a tática para complicar o rival. "O vôlei de hoje está
bem informatizado. Temos o scout
do adversário, sabemos quem são
as melhores passadoras. Vamos
evitar a Cintha e a Sandra", diz ela,
que foi campeã brasileira em 1987,
pela Lufkin, do Rio, na reserva.
"Temos alternado momentos
bons e ruins (no saque). Mas teremos que forçar o saque para evitar
as jogadas rápidas", diz Fernanda
Venturini, do Rexona.
O saque forçado não tem sido
uma característica das finalistas
nesta Superliga. De acordo com as
estatísticas da competição, o Rexona é o pior time entre os oito participantes, com 3,41% de sucesso, e a
Uniban é o quinto, com 4,01%.
Segundo Fernanda, a culpa é da
regra, recentemente implantada,
que estipula que toda bola em jogo
vale ponto -as vantagens foram
abolidas. "Antes, todo mundo sacava viagem. Agora, não dá."
"O saque está menos forçado,
principalmente no final dos sets",
concorda Virna.
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