da Reportagem Local

Embora vá entrar em campo menos de 48 horas depois de sua última partida, o Corinthians está evitando usar um time misto hoje, contra o União Barbarense, para evitar a perda de 75% da cota de R$ 600 mil que o clube receberá da Federação Paulista de Futebol (FPF) pelo mando do jogo.
Contra a Inter de Limeira, no último dia 30, o Corinthians só não foi punido por ter poupado cinco titulares porque a FPF alegou ter levado em consideração os problemas enfrentados na semana anterior, no Paraguai, devido à crise política que levou à renúncia do presidente Raúl Cubas Grau.
Desta vez, só três jogadores que não têm atuado com frequência -Amaral, Márcio Costa (ou Nenê) e Pingo- devem integrar a equipe que começará jogando, para evitar que o time seja caracterizado como mistão.
O volante Rincón foi liberado pelo técnico Evaristo de Macedo após o jogo da noite de anteontem, contra o Olimpia, para viajar para a Colômbia.
""A mãe dele está muito doente", afirmou Evaristo, negando que a sua ausência esteja ligada aos últimos desentendimentos com o clube, que não estava pagando o seu salário pela cotação do dólar do dia.
O zagueiro Cris, que perdeu a posição depois dos erros que contribuíram para a derrota de 4 a 2 para a Lusa, no último domingo, deve continuar fora.
""O Cris foi alvo de muitas críticas nos últimos jogos. Tenho a obrigação de preservá-lo para que ele não atinja um nível baixíssimo e sua situação se torne insustentável no Corinthians. Além do mais, precisamos incorporar o Nenê ao grupo para ele se ambientar", disse.
Nenê foi contratado junto ao Sporting Lisboa, de Portugal, e só agora teve a sua documentação acertada para poder jogar. Mesmo assim, o mais provável é que Márcio Costa comece, e ele entre no decorrer do jogo.
Para Evaristo, a goleada de 4 a 0 sobre o Olimpia anteontem mostrou que, quando tem tempo para descansar, o time vai bem. ""Agora, vamos fazer um novo sacrifício para não ter que poupar ninguém", disse. (MS)