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FUTEBOL
Ataque do time que pega o União Barbarense hoje melhorou 31% em relação a 1998, mas a zaga piorou 65%
Corinthians usa jogo para corrigir defesa
MAÉRCIO SANTAMARINA
da Reportagem Local
O Corinthians tenta hoje, na partida contra o União Barbarense, às
16h, no Canindé, pelo Campeonato Paulista, mostrar que está conseguindo organizar a sua defesa, a
a principal culpada pela instabilidade do time nesta temporada 99.
A equipe já perdeu 9 dos 22 jogos
que fez. A média de gols sofridos
pelo time neste ano é de 1,91 por
partida, um aumento de 65% em
relação ao ano passado, quando a
equipe levou, também em média,
1,16 gol por jogo.
A desculpa de início de temporada não tem respaldo nos números.
Nos primeiros 22 jogos do ano
passado, o time teve média de apenas 1,30 gol sofrido por partida.
Já o ataque melhorou seu desempenho, passando de 1,53 gol por jogo na temporada passada para 2
em 99, o que significa uma variação positiva de 31%.
O principal motivo para essa derrocada defensiva do time-a contusão do zagueiro Batata- não
serve como única justificativa, segundo as estatísticas.
Antes da sua contusão, na partida contra o São Paulo, pelo Paulista, a média de gols sofridos do time
era de 2,18 por jogo.
Sem Batata, a média diminuiu
para 1,72 por jogo, ainda bem acima do número do ano passado.
Em 98, o zagueiro Cris, que vem
sendo apontado pela torcida como
responsável pelas falhas da defesa,
era o parceiro de Gamarra, em
uma dupla bem-sucedida que o
técnico Wanderley Luxemburgo
manteve até o final do Campeonato Paulista.
Na vitória por 4 a 0 sobre o Olimpia, na noite de anteontem, que garantiu o primeiro lugar no Grupo 3
da Taça Libertadores da América,
Márcio Costa substituiu Cris, e o
time não sofreu gols.
""Acho que o que tem atrapalhado neste ano é o acúmulo de jogos.
Em 98, nunca joguei tantas partidas seguidas. Outro fator foi a troca de treinador e o fato de não termos feitos pré-temporada todos
juntos. Tudo isso influencia", afirmou o zagueiro Gamarra.
O auxiliar técnico Oswaldo de
Oliveira, que foi treinador do Corinthians até a contratação de Evaristo de Macedo, atribui à preparação os problemas com a defesa.
""Em 98, tivemos uma pré-temporada de três semanas, com vários
amistosos. Este ano, foram três
dias, sem nenhum amistoso."
Já Evaristo diz que sua preocupação não é a de não tomar gols, mas
sim a de fazer mais gols.
""Não podemos culpar a defesa
por esse problema. A responsabilidade tem que ser dividida entre todos", afirmou o meia-atacante
Marcelinho.
Colaborou
Paulo Cobos, da Reportagem Local
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