São Paulo, sábado, 11 de maio de 2002

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PAINEL FC

Canto da sereia
A Traffic informou ao presidente corintiano, Alberto Dualib, que seu time será convidado para disputar a primeira edição da Copa Pan-Americana. A vaga foi oferecida pelo fato de o Corinthians ter sido vice-campeão da Copa do Brasil em 2001.

Palavra empenhada
O problema é que Dualib, ao lado do presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, e de outros dirigentes, afirmou anteontem na sede da Globo Esportes que o Brasil não terá representantes no torneio das Américas.

Divisão de vagas
Além do Corinthians, tomariam parte do torneio, segundo a Traffic, Fluminense, Atlético-MG e São Paulo, respectivamente terceiro, quarto e quinto colocados do Brasileiro-2001.

Um por todos...
A composição entre CBF e Liga Nacional, que definiu que as duas entidades organizarão o Brasileiro-2002 e que o calendário quadrienal será mantido em sua maior parte, deve reaproximar antigos inimigos. Eduardo José Farah e Eduardo Viana (Rio) não gostaram do acordo e devem contra-atacar.

...todos por um
Nenhum dos dois desistiu da idéia de ver em 2003 seus Estaduais fortalecidos.

Passo...
Os clubes do Rio decidiram voltar atrás e disputarão o Brasileiro. Mas não admitem participar como convidados. Segundo o presidente do Fluminense, David Fischel, até o Vasco, do deputado Eurico Miranda, voltará atrás e disputará o Nacional da Liga Nacional e da CBF.

...atrás
O Botafogo informou ontem que desistiu de sair do C13. "Estamos satisfeitos", disse o presidente Mauro Ney Palmeiro. O Fluminense é outro que pode voltar à associação de clubes.

Marcado
Koff e Marco Antonio Teixeira, secretário-geral da CBF, podem se reunir na próxima semana para acertar os próximos passos da co-gestão do Nacional. Ricardo Teixeira não deve comparecer, pois estará em Barcelona com a seleção.

Desfalque certo
Teixeira enviará um representante à terceira reunião organizada pelo Ministério do Esporte para discutir os direitos do torcedor, na segunda. O vice Nabi Abi Chedid é o favorito.

Valendo
O segundo aditamento do contrato firmado entre CBF e Nike já está em vigor. Pelo novo acordo, concluído na semana passada, a multinacional deixa de organizar jogos para a seleção, devolve direitos de marketing e diminui em 25% a remuneração da confederação.

Rixa antiga
Até o técnico da seleção criticou a atuação de Carlos Eugênio Simon, o juiz brasileiro na Copa, em Corinthians x Brasiliense. Para ele, o time do DF foi seriamente prejudicado por seu conterrâneo na Copa do Brasil. Quando dirigia o Palmeiras, Scolari chegou a pedir à diretoria que vetasse Simon.

Coração palmeirense
Os corintianos reagiram ao comentário do técnico gaúcho. Disseram que Scolari só disse isso para fazer média com a torcida palmeirense, clube em que viveu suas maiores glórias. E elogiaram a atuação de Simon.

Palavras ao vento
O Corinthians disse que vai pedir a intervenção de Farah caso Luiz Estevão não mude de idéia e envie aos paulistas 3.200 ingressos na final da Copa do Brasil -mesmo número doado pela Federação Paulista ao Brasiliense na quarta-feira.

Exposição
O Consulado Geral do Japão em São Paulo dá início na próxima sexta-feira a um festival cultural em comemoração à Copa. Uma palestra do ex-jogador Dunga, tetracampeão mundial pela seleção em 1994, dá o pontapé inicial no evento, que terá, entre outras coisas, mostras de cinema e fotografia.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Mauro Ney Palmeiro, presidente do Botafogo-RJ, sobre a ausência dos cariocas na reunião de anteontem na Globo:
- Soubemos do encontro pela imprensa. Mas não admitimos entrarmos com o rótulo de convidados. Os clubes do Rio não são convidados. Convidam.

CONTRA-ATAQUE

Golpe baixo

Já é sabido que, dentro de campo, alguns zagueiros fazem de tudo para provocar os atacantes adversários, aproveitando-se dos momentos em que o árbitro está desatento. Caso o rival revide, é só o defensor se atirar ao chão para tentar obter a expulsão do adversário.
Cansado dessa situação, o atacante Flavio Maestri reclama muito dos cartões vermelhos que tem recebido no Torneio Clausura, do Peru.
Segundo ele, em declarações à cadeia de rádio RPP Notícias, os juízes têm sido coniventes com as provocações dos zagueiros.
Em partida recente entre sua equipe, o Sporting Cristal, e o Cienciano, Maestri ganhou novo cartão vermelho após dar um soco no jogador adversário, que o havia provocado. O atacante ficou revoltado ao ver o defensor receber parabéns do técnico Daniel Jurado, do Cienciano.
- Meteram o dedo no meu traseiro. Isso acontece várias vezes nas partidas, e os árbitros fazem vista grossa. Desse jeito, vou acabar virando homossexual, disse Maestri, em comentário politicamente incorreto.



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