Asas cortadas

Juvenal Juvêncio deixou claro a Muricy Ramalho que ele precisa obedecer mais a diretoria para manter o emprego no São Paulo. Presidente e diretores reclamam da falta de diálogo com o treinador. Alguns dizem que o técnico sente-se uma estrela e merecia ser enquadrado. Foi isso que o cartola fez ontem, após optar por sua permanência numa conversa com Carlos Augusto de Barros e Silva, vice de futebol. A primeira ordem de Juvenal é para que reforços, como Fredson, Dagoberto e Jorge Wagner, sejam mais aproveitados.

Pombo-correio. Certa de que Muricy não recebe bem os comentários de dirigentes, a cúpula são-paulina costuma usar o auxiliar técnico Milton Cruz como intermediário. Mostra suas idéias a ele, que as repassa ao treinador.

Filhote. Dirigente são-paulino diz que, se o clube não domar Muricy, o treinador tomará atitudes semelhantes às de Emerson Leão, ex-técnico do time. Refere-se principalmente ao fato de Leão não ter aproveitado Falcão, contratado do futsal pela diretoria.

Espaçoso. Para não desagradar a Muricy, avesso a misturar conselheiros com a equipe, o vôo fretado para Porto Alegre teve só cerca de 40 lugares ocupados. A capacidade era para 80 pessoas.

Sem procuração. Mustafá Contursi se aborreceu com elogio de Muñoz. O atacante disse que, nos tempos do cartola como presidente, o Palmeiras não dava calote. "Parece que pedi a ele que me elogiasse. Não estou disputando quem tem mais prestígio."

Força sindical. Agentes de atletas estão irritados com Vanderlei Luxemburgo, que os criticou. Respondem que o técnico exerce a função de empresário sem credencial.

Destronado. O zagueiro Betão deve perder a faixa de capitão do Corinthians. Paulo César Carpegiani quer que o time tenha novos líderes.

Puro veneno. Essa é a definição de Antonio Roque Citadini, presidente do Conselho de Orientação do Corinthians, para o blog www.blog docitadini.blogspot.com, estreado ontem por ele.

Tudo a ver. A presença da Globo em evento da CBF sobre a Copa-14 foi marcante. O executivo da TV Luiz Fernando Lima teve meia hora para falar. O ministro Orlando Silva Jr. (Esporte) e Ricardo Teixeira, dez minutos cada um.

Caldeirão. O seminário reservou 20 minutos ao apresentador Luciano Huck. Regina Casé também esteve lá.

Sem fim. O Clube dos 13 quer que o Ministério do Esporte consiga no Senado mais uma mudança na Timemania: o fim da confissão de dívidas fiscais discutidas na Justiça.

Excursão. A Comissão de Turismo e Desporto da Câmara aprovou a ida de deputados ao Rio para tentar resolver as questões judiciais na marina da Glória e na Vila do Pan.