São Paulo, domingo, 11 de maio de 1997.



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Time tem mordomo e hooligan

do enviado a Franca (SP)

Um mordomo arquivista e um torcedor hooligan estão entre os personagens que cercam o basquete de Franca.
Torcedor fanático, Antônio Sérgio Batista lidera os coros da torcida e não hesita em xingar rivais ilustres como Oscar e Ary Vidal.
"Vaio e critico. Muito jogador já tentou me agredir, mas eu nunca briguei", afirma Batista.
Segundo ele, paga do próprio bolso as bexigas e as bandeiras dos seguidores do Franca. Seus principais rivais eram os torcedores do Dharma, time da cidade que migrou para Ribeirão Preto.
Do lado oposto está Sérgio Aleixo de Paula, roupeiro/mordomo do time, que coleciona todas súmulas e faz as estatísticas do Franca. "Eu faço isso, mas nunca joguei nem gosto de basquete."
Em sua contabilidade também está o ranking dos "reis do banco" (reserva que não entra), dos "sapateiros" (jogador que entra é não encesta) e dos "marreteiros" (os que mais faltas cometem).
Há também os mais largos e os mais curtos placares do time: 201 x 35, contra o Borborema, e 26 x 20, contra o Monte Líbano.
Aleixo registra também as transmissões televisivas e radiais dos jogos do Franca.
O trabalho triplica com as constantes trocas de nomes do time (7) e patrocinadores (15).
Seu arquivo deve ir para Memorial do Basquete, museu da modalidade a ser construído. Além disso, o mordomo reúne anedotas (leia texto abaixo). (RB)


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