|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Time tem mordomo e hooligan
do enviado a Franca (SP)
Um mordomo arquivista e um
torcedor hooligan estão entre os
personagens que cercam o basquete de Franca.
Torcedor fanático, Antônio Sérgio Batista lidera os coros da torcida e não hesita em xingar rivais
ilustres como Oscar e Ary Vidal.
"Vaio e critico. Muito jogador já
tentou me agredir, mas eu nunca
briguei", afirma Batista.
Segundo ele, paga do próprio
bolso as bexigas e as bandeiras dos
seguidores do Franca. Seus principais rivais eram os torcedores do
Dharma, time da cidade que migrou para Ribeirão Preto.
Do lado oposto está Sérgio Aleixo de Paula, roupeiro/mordomo
do time, que coleciona todas súmulas e faz as estatísticas do Franca. "Eu faço isso, mas nunca joguei nem gosto de basquete."
Em sua contabilidade também
está o ranking dos "reis do banco"
(reserva que não entra), dos "sapateiros" (jogador que entra é não
encesta) e dos "marreteiros" (os
que mais faltas cometem).
Há também os mais largos e os
mais curtos placares do time: 201 x
35, contra o Borborema, e 26 x 20,
contra o Monte Líbano.
Aleixo registra também as transmissões televisivas e radiais dos jogos do Franca.
O trabalho triplica com as constantes trocas de nomes do time (7)
e patrocinadores (15).
Seu arquivo deve ir para Memorial do Basquete, museu da modalidade a ser construído. Além disso, o mordomo reúne anedotas
(leia texto abaixo).
(RB)
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|