do enviado ao Rio

Os sete brasileiros protagonizaram ontem, em Jacarepaguá, o pior desempenho de pilotos locais em corridas de Indy no Brasil.
Um a um, foram deixando a prova, por motivos diversos.
Apenas Mauricio Gugelmin, da PacWest, conseguiu chegar ao final, na nona posição.
Em 96, apenas um brasileiro, Gugelmin, abandonou a prova. No ano passado, dois cruzaram a linha de chegada.
Gil de Ferran e Gualter Salles deixaram a corrida após se envolverem em acidentes.
Tony Kanaan, Hélio de Castro Neves, Christian Fittipaldi e André Ribeiro enfrentaram problemas mecânicos em seu carros.
A irritação dos brasileiros à medida em que iam abandonando a prova contrastava com o ânimos demonstrado nos treinos.
Durante a prova, Kanaan, Ferran e Christian chegaram a ocupar as primeiras posições.
Kanaan, terceiro no grid, largou bem e fez a primeira curva do oval na liderança.
Com uma estratégia de economizar seu carro para o final da prova, começou a perder posições. Na 28ª volta, quando estava em oitavo, seu motor Honda estourou.
"Pelo menos posso dizer que liderei por uma curva."
O próximo brasileiro a deixar a corrida foi Gil de Ferran, ao disputar a segunda posição com o canadense Paul Tracy.
Eles entraram lado a lado na curva um, com o brasileiro pelo lado interno, e acabaram se tocando.
"Ele veio me fechando e não deu para fazer a curva. Se ele tivesse aliviado, poderíamos resolver o problema na reta", afirmou, irritado, Ferran. "Se ele tivesse aberto meio metro, não bateríamos."
O acidente com Salles foi parecido. Também na curva um do circuito, o brasileiro se desentendeu com Alex Barron e acabou indo de encontro ao muro.
"Ele jogou o carro para cima de mim. Meti o pé no freio e o carro acabou saindo de traseira."
Castro Neves enfrentou uma falha no acelerador, enquanto Ribeiro perdeu as primeira e quarta marchas de seu Penske.
Christian deixou a prova depois que uma peça do respiro do tanque de combustível quebrou, impossibilitando o reabastecimento. (FSx)


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