São Paulo, terça-feira, 11 de junho de 2002

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ORGANIZAÇÃO

Caio de Carvalho afirma que dinheiro de Sul-Americanos está condicionado à prorrogação de imposto

Verba para Jogos sai após aprovação da CPMF, diz ministro

EDUARDO OHATA
DA REPORTAGEM LOCAL

A liberação da verba dos Jogos Sul-Americanos, programados para começar em 1º de agosto, no Brasil, está condicionada à aprovação em segundo turno, amanhã, e à subsequente promulgação, da emenda que prorroga a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), segundo o ministro do Esporte e Turismo, Caio de Carvalho.
A competição regional será organizada em quatro municípios: São Paulo, Rio, Curitiba e Belém.
""Não tem problema [com relação à liberação da verba", os R$ 4 milhões necessários para a organização dos Jogos dependem da CPMF, que deve ser aprovada na quarta. Tenho uma reunião agendada com o [presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur" Nuzman amanhã [hoje" para conversar sobre isso", afirmou à Folha o ministro, que esteve na tarde de ontem em São Paulo.
A Secretaria Nacional de Esporte havia pedido originalmente, neste ano, R$ 8 milhões para o esporte olímpico e paraolímpico.
No entanto, o corte no Orçamento fez com que essa quantia caísse para R$ 2,5 milhões.
Com a confirmação dos Jogos Sul-Americanos no Brasil, após a desistência de Bogotá por causa da falta de segurança na Colômbia, foi encaminhado ao Ministério do Planejamento, em abril, pedido suplementar de verba de R$ 9 milhões. Desse valor, R$ 4 milhões seriam destinados à organização dos Jogos Sul-Americanos.
À ocasião, o secretário nacional do Esporte, Lars Grael, disse considerar certa a liberação da verba pelo fato de o ""Ministério do Planejamento entender que abrigar os Jogos será bom para o Brasil".
Carvalho não mencionou os outros R$ 5 milhões. Seriam R$ 2,5 milhões para os Jogos da Juventude, R$ 1,8 para as confederações olímpicas e R$ 700 mil para o Comitê Paraolímpico Brasileiro.
Os cortes nos investimentos previstos no Orçamento da União calculados pelo governo para compensar a eventual perda da CPMF serão revistos de acordo com a entrada de dinheiro no caixa do Tesouro. O governo calcula que deixa de arrecadar R$ 400 milhões por semana sem a CPMF.


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