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ORGANIZAÇÃO
Caio de Carvalho afirma que dinheiro de Sul-Americanos está condicionado à prorrogação de imposto
Verba para Jogos sai após aprovação da CPMF, diz ministro
EDUARDO OHATA
DA REPORTAGEM LOCAL
A liberação da verba dos Jogos
Sul-Americanos, programados
para começar em 1º de agosto, no
Brasil, está condicionada à aprovação em segundo turno, amanhã, e à subsequente promulgação, da emenda que prorroga a
CPMF (Contribuição Provisória
sobre Movimentação Financeira),
segundo o ministro do Esporte e
Turismo, Caio de Carvalho.
A competição regional será organizada em quatro municípios:
São Paulo, Rio, Curitiba e Belém.
""Não tem problema [com relação à liberação da verba", os R$ 4
milhões necessários para a organização dos Jogos dependem da
CPMF, que deve ser aprovada na
quarta. Tenho uma reunião agendada com o [presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur" Nuzman amanhã [hoje" para conversar sobre isso", afirmou
à Folha o ministro, que esteve na
tarde de ontem em São Paulo.
A Secretaria Nacional de Esporte havia pedido originalmente,
neste ano, R$ 8 milhões para o esporte olímpico e paraolímpico.
No entanto, o corte no Orçamento fez com que essa quantia
caísse para R$ 2,5 milhões.
Com a confirmação dos Jogos
Sul-Americanos no Brasil, após a
desistência de Bogotá por causa
da falta de segurança na Colômbia, foi encaminhado ao Ministério do Planejamento, em abril, pedido suplementar de verba de R$
9 milhões. Desse valor, R$ 4 milhões seriam destinados à organização dos Jogos Sul-Americanos.
À ocasião, o secretário nacional
do Esporte, Lars Grael, disse considerar certa a liberação da verba
pelo fato de o ""Ministério do Planejamento entender que abrigar
os Jogos será bom para o Brasil".
Carvalho não mencionou os outros R$ 5 milhões. Seriam R$ 2,5
milhões para os Jogos da Juventude, R$ 1,8 para as confederações
olímpicas e R$ 700 mil para o Comitê Paraolímpico Brasileiro.
Os cortes nos investimentos
previstos no Orçamento da União
calculados pelo governo para
compensar a eventual perda da
CPMF serão revistos de acordo
com a entrada de dinheiro no caixa do Tesouro. O governo calcula
que deixa de arrecadar R$ 400 milhões por semana sem a CPMF.
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