São Paulo, sábado, 11 de junho de 2011

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Brasil, enfim, revê algoz da Olimpíada

VÔLEI
Três anos após perder ouro de Pequim-2008 para EUA, seleção encara americanos na Liga Mundial


MARIANA BASTOS
DE SÃO PAULO

A máxima "a vingança é um prato que se come frio" pode ser aplicada pela seleção masculina neste fim de semana contra os EUA, em duelos válidos pela primeira fase da Liga Mundial.
Afinal, quase três anos se passaram desde a decisão olímpica dos Jogos de Pequim-2008, na qual os brasileiros perderam para os americanos por 3 sets 1.
Os confrontos de hoje, às 10h, e de amanhã, às 9h50, marcarão o primeiro encontro das duas seleções desde a Olimpíada na China.
Em três anos, as duas equipes estiveram juntas em quatro competições, e a revanche só não ocorreu antes pois os EUA tiveram uma queda de desempenho pós-Pequim.
Enquanto o Brasil conquistou três títulos (duas Ligas Mundiais e o Mundial- -2010), os americanos amargaram campanhas ruins.
Ficaram em sexto no Mundial e em oitavo na última Liga. Ou seja, acabaram eliminados antes das fases finais dos torneios, impedindo reedição da decisão olímpica.
Apesar dos três anos que se passaram, as bases dos times se mantêm as mesmas.
Do lado da seleção brasileira, Bruno, Dante, Rodrigão, Giba e Escadinha atuaram na Olimpíada chinesa.
Entre os americanos, 9 dos 14 campeões olímpicos estão inscritos nesta Liga Mundial.
"Quando se fala dos confrontos deste final de semana, não dá para esquecer a final olímpica, ainda mais porque a maioria dos jogadores que levou o ouro em Pequim vai estar do outro lado da rede", afirmou o ponta Dante.
"É claro que a dimensão dos jogos é diferente, mas a revanche terá um sabor especial", completou o jogador, que foi titular em Pequim.
O ponteiro brasileiro, no entanto, ressalta a ausência do levantador Lloyd Ball, que deixou o time americano depois de levar o ouro olímpico. "Ele era 80% da equipe.
Era um jogador experiente que sabia jogar em cima do ponto fraco do rival. Mesmo assim, vamos enfrentar a base da equipe e jogadores como Priddy e Stanley."
Stanley, aliás, foi o maior pontuador da final olímpica, com 20 pontos, e hoje estará em quadra contra o Brasil.
"Os brasileiros estão vivendo um grande momento. Serão grandes duelos e espero que a vitória seja nossa", afirma o oposto dos EUA.

NA TV
Brasil x EUA

10h Globo e Esporte Interativo


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