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Cotação do dólar ameaça o único reforço do São Paulo para a defesa
DA REPORTAGEM LOCAL
A atual instabilidade do mercado financeiro criou um impasse
que ameaça deixar o São Paulo
sem o seu único reforço para a zaga, setor crítico da equipe.
O zagueiro Amelli (ex-Internacional) acertou com o clube que
receberia US$ 30 mil mensais,
cerca de R$ 85,5 mil, mas ele esperava receber de acordo com a cotação no dia do pagamento.
Temendo novas altas da moeda
americana, a diretoria do São
Paulo quer fixar um valor para fazer a conversão. Ontem o dólar foi
comercializado a R$ 2,85, mas no
início do mês chegou a R$ 2,91.
Se não houver acordo, o jogador, contratado em junho, como
esperança para a combalida defesa do time, pode deixar a equipe
antes mesmo de sua estréia. O diretor de futebol do clube, Carlos
Augusto de Barros e Silva, minimizou o problema e disse que haverá um acerto. "Estamos conversando para solucionar isso."
O São Paulo aceitou pagar US$
800 mil, cerca de R$ 2,2 milhões,
por metade dos direitos federativos de Amelli, que estava no Inter
emprestado pelo San Lorenzo.
As falhas da zaga estão entre os
motivos que levaram a atual diretoria a não renovar o contrato do
técnico Nelsinho Baptista no final
do primeiro semestre, logo após
Marcelo Portugal Gouvêa assumir a presidência do clube.
Uma de suas promessas de
campanha foi a contratação de
um zagueiro estrangeiro. Amelli
ficou em São Paulo, sob a alegação de ter de entrar em forma, enquanto o time voltou a sofrer com
a defesa na Copa dos Campeões,
em Natal. Na estréia, a zaga falhou
na derrota para o Vitória (2 a 0).
O São Paulo não convenceu a
organização do torneio a mudar o
jogo contra o Grêmio de sábado
para domingo e realizar uma rodada dupla, com o time paulista
atuando após o jogo entre Cruzeiro e Vitória.
(RICARDO PERRONE)
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