São Paulo, sexta-feira, 11 de julho de 2008

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Kaká nega Berlusconi em polêmica

DA REPORTAGEM LOCAL

O meia-atacante Kaká disse ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, que queria jogar a Olimpíada, mas o Milan não deixou, desmentindo comentário feito anteontem de Silvio Berlusconi, ex-presidente do Milan.
Na nota de Kaká, o atleta reitera que ""mantém sua vontade de representar a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de 2008, como já declarou publicamente em diversas vezes" e que ""o veto partiu oficialmente do Milan, na figura de seu presidente em exercício, Adriano Galiani".
Berlusconi, em meio a um encontro político (ele não ocupa mais oficialmente o posto de presidente do Milan), disse que Kaká é que não queria jogar a Olimpíada de Pequim "por estar cansado".
O clube italiano confirmou ontem oficialmente a versão dada pelo jogador brasileiro, maior astro do time italiano atualmente.
""Sobre as notícias surgidas no Brasil, o Milan reafirma a posição já manifestada anteriormente em diversas ocasiões. O clube não vai conceder a permissão para a participação de Kaká na Olimpíada de Pequim", diz o comunicado no site oficial do clube.
A saia justa entre Kaká e Berlusconi não impediu o atleta de citar o poderoso dirigente e político italiano em sua nota oficial. Kaká diz que ""desconhece o contexto em que foram dadas as declarações do primeiro-ministro Silvio Berlusconi ontem [anteontem] no Japão".
Kaká ressalta que ""em nenhum momento conversou com Silvio Berlusconi sobre assuntos relacionados ao futebol" e que ""respeitou sempre as decisões do presidente do Milan, Adriano Galiani".


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