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Doping deixa atletismo com 16 medalhas
DA REPORTAGEM LOCAL
A divulgação do primeiro caso
de doping do Pan, ocorrida na
tarde de ontem, fez o Brasil atingir
a marca de 16 medalhas no atletismo em Santo Domingo. Com isso, o país igualou o desempenho
obtido nos Jogos de Winnipeg-99.
Letitia Vriesde, do Suriname,
que ganhara os 800 m, teve teste
positivo para cafeína. Com isso,
perdeu a medalha de ouro para a
cubana Adriana Muñoz. A prata
acabou sendo herdada pela guianense Marian Burnett.
A brasileira Christiane Ritz, que
havia ficado em quarto lugar,
conseguiu subir ao pódio.
Vriesde havia conseguido o
tempo de 2min02s92. Com a divulgação do caso positivo, essa
marca foi anulada. O tempo da
nova campeã da prova, Muñoz,
foi de 2min02s96. Ritz cumpriu o
percurso em 2min05s52. A outra
brasileira na final dos 800 m, Luciana de Paula Mendes, subiu para a quinta colocação.
Um caso de doping já havia prejudicado o Brasil. Maurren Maggi, maior nome do atletismo nacional, teve antidoping positivo
para clostebol, um esteróide anabólico, em exame realizado no
Troféu Brasil, em junho.
Suspensa preventivamente pela
Associação Internacional das Federações de Atletismo, Maurren
não pôde viajar a Santo Domingo.
Sem ela, o Brasil perdeu duas medalhas quase certas, no salto em
distância e no salto triplo.
Após essas perdas e ganhos, o
Brasil conquistou 16 medalhas no
atletismo neste Pan, mesmo número obtido em Winnipeg-99. No
entanto, a qualidade dos metais
caiu. Foram quatro ouros, seis
pratas e seis bronzes. No Canadá,
o país capturou sete ouros, cinco
pratas e quatro bronzes.
Sem Maurren, o principal nome
do atletismo brasileiro em Santo
Domingo foi Hudson de Souza.
Após conquistar um ouro nos
5.000 m, na terça-feira, prova que
não é a sua especialidade, Hudson
também venceu os 1.500 m, prova
disputada na tarde de anteontem.
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