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São Paulo, sábado, 11 de outubro de 2003

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Piloto não tem bom histórico no fim de ano

DO ENVIADO A SUZUKA

A conquista do hexacampeonato na madrugada, na 16ª e derradeira corrida deste ano, enterraria uma das raras estatísticas que depõem contra Michael Schumacher na F-1.
A de que, historicamente, ele não consegue sucesso em GPs que encerram as temporadas.
Até hoje, em três ocasiões o alemão chegou à última prova do Mundial disputando o título. Somente conseguiu sagrar-se campeão em 94, na Austrália, em cima de Damon Hill.
Das outras duas vezes, saiu derrotado. Em 97, na Espanha, por Jacques Villeneuve. Em 98, no Japão, por Mika Hakkinen.
As duas derrotas foram traumáticas para o alemão.
Na primeira, jogou sua Ferrari sobre a Williams do canadense -se ambos abandonassem, ele conquistaria o título. Mas a manobra deu errado.
Villeneuve continuou na pista, Schumacher não.
Além de desperdiçar o Mundial e ficar com a pecha de desleal, o ferrarista foi punido pela FIA (entidade máxima do automobilismo) e perdeu até mesmo a condição de vice-campeão. Oficialmente, foi eliminado da classificação final.
A decisão do título de 98 viu outro fiasco do alemão. Na pole em Suzuka, ao lado de Hakkinen, não saiu com o carro para a largada. Foi, então, para último lugar no grid, dando adeus a outra chance. Os seus outros quatro títulos, em 95, 2000, 2001 e 2002, foram conquistados por antecipação. (FSX)

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