São Paulo, segunda-feira, 11 de outubro de 2004

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Apuros ainda afetam atletas

DO ENVIADO A MACEIÓ

"Ele me agarrou e não soltava. Até pensei que ele poderia me matar." Quem disso isso foi o lateral Roberto Carlos, num resumo dos apuros que a seleção brasileira passou na Venezuela.
O jogador do Real Madrid foi um dos "premiados" com a invasão de torcedores no estádio de Maracaibo, que ocorreu tanto no treino quanto no jogo. O estafe do time reclamou muito do esquema de proteção. "Não dá para jogar num estádio como esse", afirmou o coronel Castello Branco, o chefe da segurança da CBF.
Segundo ele, o importante para garantir a integridade dos atletas é marcar treinos e jogos para locais adequados, e não reforçar a já pesada segurança do time.
Causou indignação em especial o fato de que ninguém era revistado ao entrar no campo venezuelano, onde se bebia de uísque a cerveja em garrafas de vidro. "Alguém poderia ter uma arma e ferir um jogador em vez de só abraçá-lo", disse o militar reformado.
Ontem, em Maceió, o time entrou no hotel por uma porta lateral, driblando os torcedores, que não ficaram em grande número perto da concentração.(PC)

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