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Apuros ainda afetam atletas
DO ENVIADO A MACEIÓ
"Ele me agarrou e não soltava.
Até pensei que ele poderia me
matar." Quem disso isso foi o lateral Roberto Carlos, num resumo
dos apuros que a seleção brasileira passou na Venezuela.
O jogador do Real Madrid foi
um dos "premiados" com a invasão de torcedores no estádio de
Maracaibo, que ocorreu tanto no
treino quanto no jogo. O estafe do
time reclamou muito do esquema
de proteção. "Não dá para jogar
num estádio como esse", afirmou
o coronel Castello Branco, o chefe
da segurança da CBF.
Segundo ele, o importante para
garantir a integridade dos atletas é
marcar treinos e jogos para locais
adequados, e não reforçar a já pesada segurança do time.
Causou indignação em especial
o fato de que ninguém era revistado ao entrar no campo venezuelano, onde se bebia de uísque a cerveja em garrafas de vidro. "Alguém poderia ter uma arma e ferir um jogador em vez de só abraçá-lo", disse o militar reformado.
Ontem, em Maceió, o time entrou no hotel por uma porta lateral, driblando os torcedores, que
não ficaram em grande número
perto da concentração.(PC)
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