São Paulo, sábado, 11 de dezembro de 2004

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O PERSONAGEM

Evangélico, Beto Zini sobrevive a CPI e quer voltar

DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS

Depois de comandar o Guarani por 11 anos, o homem-forte do clube nas décadas de 80 e de 90, Beto Zini, 59, articula sua volta ao clube em 2005.
"Parte da torcida pede a minha volta, e fico bastante contente com isso. Estou à disposição e tenho muito amor pelo Guarani. Farei o possível para ajudar o clube. Se for chamado, eu volto", disse Zini, que protagonizou diversas polêmicas quando esteve no comando.
Famoso por tentar interferir nas escalações do time, em 1988 Zini demitiu o técnico Emerson Leão dois dias depois de ele ter sido contratado.
Mas, se depender da atual diretoria, Zini não volta.
O atual presidente, José Luiz Lourencetti, já avisou que pretende cumprir o seu mandato, que vai até 2007.
Lourencetti assumiu a presidência do Guarani em julho de 1999, justamente depois da renúncia de Zini, que enfrentava na época fortes acusações na CPI do Narcotráfico.
"Não quero nem falar mais sobre isso [CPI]. Essas denúncias tiraram a minha tranqüilidade e de minha família", disse Zini, que virou evangélico há cinco anos e diz ter se curado de um câncer na próstata após realizar tratamentos. (MSI)


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