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O PERSONAGEM
Evangélico, Beto Zini sobrevive a CPI e quer voltar
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS
Depois de comandar o Guarani por 11 anos, o homem-forte do clube nas décadas de 80 e
de 90, Beto Zini, 59, articula sua
volta ao clube em 2005.
"Parte da torcida pede a minha volta, e fico bastante contente com isso. Estou à disposição e tenho muito amor pelo
Guarani. Farei o possível para
ajudar o clube. Se for chamado,
eu volto", disse Zini, que protagonizou diversas polêmicas
quando esteve no comando.
Famoso por tentar interferir
nas escalações do time, em 1988
Zini demitiu o técnico Emerson Leão dois dias depois de ele
ter sido contratado.
Mas, se depender da atual diretoria, Zini não volta.
O atual presidente, José Luiz
Lourencetti, já avisou que pretende cumprir o seu mandato,
que vai até 2007.
Lourencetti assumiu a presidência do Guarani em julho de
1999, justamente depois da renúncia de Zini, que enfrentava
na época fortes acusações na
CPI do Narcotráfico.
"Não quero nem falar mais
sobre isso [CPI]. Essas denúncias tiraram a minha tranqüilidade e de minha família", disse
Zini, que virou evangélico há
cinco anos e diz ter se curado
de um câncer na próstata após
realizar tratamentos.
(MSI)
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