São Paulo, sexta-feira, 12 de janeiro de 2001
 |
 |
|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
TÊNIS Brasileiro é indicado primeiro cabeça-de-chave do Aberto da Austrália, que renovou nove de seus pré-classificados Guga encabeça Grand Slam pela 1ª vez DA REPORTAGEM LOCAL Com mais um feito inédito na história do tênis brasileiro, Gustavo Kuerten, 24, puxa a renovação dos cabeças-de-chave do Aberto da Austrália, que começa na segunda-feira da semana que vem. Seguindo as posições do ranking de entradas da ATP, os organizadores do primeiro Grand Slam da temporada indicaram ontem Guga como primeiro pré-classificado da competição. Nunca antes um tenista brasileiro havia sido colocado como primeiro cabeça-de-chave de um dos quatro torneios mais famosos do planeta. Ontem, depois do fechamento desta edição, o brasileiro poderia também conhecer seu primeiro adversário na competição. No ano passado, Kuerten foi o segundo cabeça no Aberto dos EUA, o recorde de um jogador do país até a indicação de ontem. Com a confirmação do brasileiro como primeiro pré-classificado, os organizadores não seguem Wimbledon, que despreza o ranking mundial para escolher seus cabeças-de-chave. No ano passado, os principais tenistas espanhóis boicotaram o torneio inglês depois que foram preteridos na definição dos cabeças-de-chave pelos organizadores, que alegaram que os jogadores daquele país não tinham bons resultados na grama. Junto com o topo para Guga, a definição dos cabeças-de-chave do Aberto da Austrália mostrou uma renovação inédita nos últimos anos. Dos 16 tenistas pré-classificados para o torneio, apenas sete estavam na mesma situação na edição do ano passado. Em 2000, nove jogadores repetiram a condição de cabeça-de-chave no Aberto da Austrália. Vários dos pré-classificados do ano passado hoje ocupam posições intermediárias no ranking elaborado pela ATP. O norte-americano Todd Martin, especialista em pisos rápidos, é hoje o 54º do ranking de entradas. O holandês Richard Krajicek, único a quebrar a hegemonia de Pete Sampras em Wimbledon nos últimos oito anos, figura no 37º posto da classificação. Com a indicação dos pré-classificados, Kuerten tem, teoricamente, seu caminho facilitado nas quadras de Melbourne Park, o complexo que abriga o Grand Slam australiano. Marat Safin (Rússia) e Pete Sampras (EUA), segundo e terceiro colocados do ranking de entradas, respectivamente, só podem cruzar com o brasileiro em uma eventual decisão do torneio. O russo pode ficar fora do caminho de Guga até antes -sente uma contusão no cotovelo e pode anunciar sua desistência do Aberto a qualquer momento. Caso escolha por uma cirurgia, Safin pode ficar cerca de seis meses afastado do circuito profissional. No torneio feminino, os organizadores australianos também seguiram o ranking mundial. Encabeçando a chave das mulheres em Melbourne está a suíça Martina Hingis, seguida pelas norte-americanas Lindsay Davenport e Venus Williams. Texto Anterior: O que ver na TV Próximo Texto: Brasileiro tem preparação diferenciada Índice |
|
|