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Denúncias fazem presidente do
São José pedir licença do cargo
free-lance para a Folha Vale
As denúncias de supostas irregularidades cometidas pelo presidente do São José, Cláudio Santiago, culminaram no pedido de licença do dirigente, que será oficializado amanhã.
O clube, atualmente na Série A-2 do Paulista, está sendo acusado
de ter recebido, de forma irregular, o pagamento adiantado do
aluguel de seu ginásio poliesportivo pela Prefeitura de São José.
O empréstimo por um período
de oito meses estava com preço fixado de R$ 200 mil, mas haveria
abatimento de 25% se fosse quitado em uma única parcela, na assinatura do contrato.
A prefeitura depositou no dia 25
de fevereiro os R$ 150 mil na conta do clube. A questão parecia resolvida, mas o contrato se tornou
público, e começaram os protestos. Vieram as suspeitas de que o
dinheiro seria usado no pagamento de salários atrasados.
A direção do São José provou
que os salários foram pagos antes
da chegada da verba.
Segundo João Carlos Macruz,
do Cepam (Centro de Estudos e
Pesquisas da Administração Municipal), da Fundação Prefeito Faria Lima, o acordo é ilegal. "A lei
de licitação não prevê antecipação
de valores de aluguel."
Para ele, o fato de o acordo ter
favorecido as duas partes não justifica a atitude. "Não há acordo
com o dinheiro público."
A polêmica atingiu tanto o prefeito Emanuel Fernandes (PSDB)
como o São José.
O mandato de Santiago começou no ano passado, quando o time foi rebaixado. O presidente
afirma que o clube acumulava dívida de R$ 4,2 milhões. Atualmente, a dívida é de R$ 3 milhões,
de acordo com o dirigente.
As rendas das partidas do São
José no estádio Martins Pereira
estão sendo penhoradas, e o clube
não possui nem patrocínio no
uniforme.
(FC)
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