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BASQUETE
Paraná precisa vencer esta noite no ginásio do adversário para prorrogar a disputa da Liga Nacional
Santo André joga hoje por título inédito
LUÍS CURRO
da Reportagem Local
Fazer história. Com esse intuito,
Arcor e Paraná entram em quadra
hoje à noite, no ginásio Pedro Dell'Antônia, em Santo André, na terceira partida do playoff final do
Nacional feminino de basquete.
Anteontem à noite, também em
Santo André, a Arcor bateu o rival
(92 a 89), fez 2 a 0 e leva o campeonato se ganhar mais uma vez.
Caso isso aconteça será um título
inédito para empresa e cidade.
A Arcor (empresa argentina que
fabrica doces) patrocina a equipe
do ABC (Grande São Paulo) desde
o Paulista do ano passado -foi vice-campeã no Paulista-98.
A cidade de Santo André, por sua
vez, nunca teve um campeão brasileiro, nem na antiga Taça Brasil
(entre 84 e 97) nem no Nacional
(caiu nas semifinais em 98).
"Santo André é a cidade com
maior tradição, desde 1952, no
basquete feminino no Brasil. Merece esse título", afirma Lais Helena Aranha, treinadora da equipe.
Em sua carreira como jogadora,
Lais defendeu a Pirelli, time de
Santo André que conquistou um
total de três títulos paulistas nas
décadas de 60 e 70.
A Arcor também pode registrar
outro fato inédito em Nacionais:
vencer o torneio com o melhor recorde -19 vitórias e 1 derrota.
Em 98, o Fluminense do Rio teve
19 vitórias e 3 derrotas.
A equipe de Santo André pode
também terminar invicta em casa.
A única derrota foi para o BCN, em
Osasco, no segundo turno.
"Seria realmente uma campanha
brilhante, para coroar o trabalho
iniciado em 98. Seria maravilhoso", acrescenta Lais. "Não queremos voltar para o Paraná."
Se a equipe paranaense, que tem
campanha de 14 vitórias e 7 derrotas, vencer hoje, a próxima partida
será no sábado, em São José dos Pinhais (PR).
Após duas derrotas na série final,
o técnico Antonio Carlos Vendramini, do Paraná, tentaria ontem
motivar suas jogadoras, que chegaram a abrir uma vantagem de 15
pontos no último jogo e permitiram a reação da Arcor.
"Vou dar uma injeção de ânimo e
motivar a equipe para o fator história. Uma virada nesta final será
inédita, entrará para a história."
Vendramini baseia sua confiança ao se lembrar da série semifinal,
contra o BCN. Também em desvantagem por 2 a 0, o Paraná virou
e chegou à decisão.
Na final do Nacional-98, outra
virada. O Fluminense de Vendramini perdia por 2 a 1, também para
o BCN, e conseguiu fazer 3 a 2 e levar o 1º Campeonato Nacional.
"A temporada já foi proveitosa e
produtiva. Mas tenho certeza de
que não vamos jogar a toalha amanhã (hoje). Conheço a equipe. Vamos buscar outra virada", finalizou o treinador do Paraná.
NA TV - Sportv, ao vivo, às 21h
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