Indomável

A diretoria do São Paulo crê que Juvenal Juvêncio amansou Muricy Ramalho, mas não por muito tempo. Aposta que bastam algumas vitórias para ele voltar a não dar ouvidos aos dirigentes. Nem ao presidente do clube, que lhe puxou a orelha e deve ser atendido hoje com Dagoberto e Jorge Wagner na equipe titular. Os cartolas também estão preocupados em evitar que a torcida culpe jogadores que perderam a posição, como o atacante Leandro, pelos últimos maus resultados. Responsabilizam apenas o treinador.

Juízo. Pela versão dos cartolas, Muricy não contestou as ordens do presidente na conversa de anteontem. Por isso, o encontro foi rápido.

Bola. Longe dos microfones, alguns jogadores do São Paulo reclamam de que o técnico faz poucos treinos coletivos, de titulares contra reservas. Sustentam que é o melhor trabalho para corrigir as falhas.

Liquidação. Opositores palmeirenses ficaram revoltados ao receberem material que divulga o fundo de jogadores criado pela diretoria. Protestam que os valores são baixos. Os dirigentes respondem que as cifras foram dadas apenas como exemplo.

Mundo da lua. Pelé se preparava para ir à Vila Belmiro ver o Santos anteontem quando foi surpreendido pelo noticiário na TV. A partida, que começou no fim da tarde, já tinha acabado. Ele achava que seria depois das 21h.

Escudo. Marcelo Teixeira prometeu não dar ouvidos a conselheiros que pedem a demissão do médico Joaquim Grava. O presidente santista afirma só considerar comentários feitos nas reuniões do Conselho Deliberativo. No órgão, porém, ninguém se manifestou contra Grava.

Dividida

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