São Paulo, terça-feira, 12 de julho de 2005

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PAINEL FC

Câmbio
Robinho não é o único santista a reclamar que Marcelo Teixeira prometeu algo e não cumpriu. Quando assinou seu contrato, Ricardinho queixou-se sobre a multa rescisória. Afirmou ter ouvido do presidente que ela seria de R$ 5 milhões. Mas, para sua surpresa, no documento o valor foi colocado em dólares.

Dúvida cruel
O meia santista procura conselhos de amigos sobre como definir o futuro. Indicado por Vanderlei Luxemburgo para o Real, não sabe se é melhor ser reserva dos galácticos ou titular numa equipe japonesa, onde ganharia mais. Mira também um time europeu de segunda linha.

Piloto de teco-teco
Logo depois da derrota para o Corinthians, o presidente palmeirense, Affonso della Monica, foi aconselhado por diretores a investir pesado para ter o técnico Emerson Leão. Falaram que com Paulo Bonamigo, o time será caro e ruim, versão oposta do bom e barato de Mustafá.

Novo alvo
Della Monica acena com mais um investimento para o meio-campo. Negocia com o volante Ricardinho, que fez sucesso quando atuava pelo Cruzeiro e atualmente está no Japão.

Cortina de fumaça
Dentro do Parque Antarctica a notícia foi recebida com uma certa cautela. Ainda lembram que logo depois da derrota da equipe alviverde para o São Paulo também veio à tona as negociações do Palmeiras com Vagner Love, que fracassaram.

Ex-seleção
Outro nome que vem ganhando força dentro do Parque Antarctica é o de Rivaldo. Dirigentes do clube lembram que o jogador já declarou que gostaria de encerrar sua carreira atuando no Brasil, mais especificamente, defendendo o Palmeiras.

Deserção
A diretoria do Corinthians enfrenta problemas com jogadores que se recusam a se revezar entre o time profissional e o de juniores. Domingo passado, os atacantes Wilson e Dinelson não serviram a equipe de baixo contra o Palmeiras. O primeiro alegou problemas particulares. O segundo preferiu treinar no dia da partida. Os dirigentes não decidiram se eles serão punidos.

Cabeça fria
Uma semana após o Atlético-PR ameaçar abrir processo por conta dos prejuízos que teve com a transferência do jogo de ida da Libertadores para o Beira Rio, o clube deixa de lado a idéia de uma ação judicial. O presidente do clube, João Augusto Fleury, diz que não é uma necessidade tão emergencial e que a agenda do clube está apertada.

Porta-voz
Figura eloqüente do Atlético-PR, Mário Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo, mudou de postura. Diz que prefere "se omitir de polêmicas envolvendo Libertadores". Mas o pronunciamento de Fleury, de que o jogo de ida seria no Beira-Rio, ocorreu só depois de chamada telefônica de Petraglia.

Retaliação
Impedido de participar do Nacional-05 pela CBB, o Fla se inscreveu para o torneio da Nossa Liga de Basquetebol. É o 29º time a confirmar presença. A CBB, por outro lado, diz que há mais de 20 clubes interessados em participar do seu Brasileiro, mas não divulga nomes.

Tudo pelo social
O presidente da confederação de vôlei, Ary Graça, justificou ao UOL a visita da seleção masculina a Lula. "Você não puxa o saco do seu chefe? Nós fomos convidados, não tinha como não ir. O cara está pagando a conta", disse Ary Graça. A maior fonte de verba da CBV é o Banco do Brasil.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do vascaíno Eurico Miranda, sobre a manifestação dos clubes do Rio na última semana requisitando a Timemania:
- Nós mantemos que não iremos aderir. E acho que, no formato atual, a Timemania [o projeto de lei] nem é tão boa assim para os outros três clubes [Flamengo, Fluminense e Botafogo] do Rio.

CONTRA-ATAQUE

Lobo mau

Alterações nos regulamentos, tabelas, horários e locais de competições geralmente acontecem por causa de detalhes técnicos. Algumas vezes agradam, outras, geram reclamações.
Um evento esportivo que terá suas características alteradas na próxima semana será a Volta da França, a tradicional prova de ciclismo. A décima etapa do evento deveria começar em Grenoble, mas tomará lugar em Brignoud, mais de 11 quilômetros distante do local original.
O motivo para a mudança não foi devido a fatores técnicos.
Um protesto de fazendeiros que se cansaram de ver suas ovelhas e vacas atacadas por lobos fez os organizadores alterarem o percurso. O piquete bloquearia a estrada. A mudança deixou a etapa até mais fácil para os atletas, que terão de pedalar 181 km, em vez de 192,5 km.


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