Há divergências entre o baixo escalão responsável pela arbitragem e a cúpula da Fifa. Em seus relatórios, observadores apontaram bom desempenho, superior ao de 2002. Mas o presidente Joseph Blatter criticava os juízes em público, o que desagradou esses avaliadores. Além disso, há descrença em relação à promessa de profissionalização do dirigente e reclamações de interferência políticas da cúpula nas escalações. A Fifa fará documento avaliando os árbitro no Mundial, no qual a posição de Blatter deve prevalecer.

Roubada. Ao presidente santista Marcelo Teixeira, Vanderlei Luxemburgo disse que não queria pegar a seleção brasileira em situação difícil para entregá-la a Luiz Felipe Scolari daqui a dois anos. Afirmou temer que se repita o que aconteceu no quadriênio entre 1998 e 2002.

Porém. Só que o técnico ainda não convenceu os santistas de que não sairia se recebesse proposta da CBF, já que acreditam que é ele a origem as notícias sobre sondagens da seleção.

Renovação. Alguns cartolas da CBF defendem um novo nome para técnico da seleção: o ex-jogador Dunga. Prometem procurar Ricardo Teixeira para tentar convencê-lo a adotar a solução.

Sem cornetas. Mas, no momento, os aliados têm pouca influência na escolha da cúpula da CBF. Teixeira sequer conversou com alguns presidentes de federações que antes eram interlocutores nas trocas de técnicos.

Povão. O principal fator para Teixeira apontar o novo técnico será a opinião pública. Mas, como o preferido nas ruas é o "difícil" Scolari, poderá ter de optar por Luxemburgo ou Paulo Autuori.

Tempo apertado. A decisão da Federação do Rio (Ferj) de inchar seu Estadual pressiona a CBF a aumentar o espaço para os regionais em 2007. Com 16 times, o novo campeonato ocupa 21 datas, duas a mais do que a confederação deu aos estaduais em 2006. Dirigentes da Ferj dizem ter obtido aval da CBF.

Reabertura? A Federação Paulista vai procurar a prefeitura paulista para saber se o Pacaembu já está em condições de ser utilizado no Brasileiro. O estádio passaria por ajustes, após a confusão criada pela torcida do Corinthians na eliminação do time da Libertadores.

Olho para fora. O inquérito policial aberto para investigar as contas do Corinthians vai analisar a existência de uma conta do clube no exterior. Relatório do Conselho Fiscal, que deu origem ao inquérito, aponta conta no Bradesco de Nova York, que conselheiros afirmam não saber quem movimentava.

Outro lado. A assessoria da MSI nega que Kia Joorabchian tenha criticado a gestão financeira do presidente Alberto Dualib -que se irritou ao saber de reclamações que o conselheiro Manoel Cintra ouviu do iraniano.

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