|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
BR-06 começa teste da "lição de casa"
Equipes voltam a campo pelo Nacional e colocam à prova intertemporada forçada com o recesso da Copa do Mundo
Clubes tiveram períodos de folgas distintos, jogaram amistosos e passaram por reformulações nos elencos
que disputam o Brasileiro
LUÍS FERRARI
MÁRCIO PINHO
MÁRVIO DOS ANJOS
TONI ASSIS
DA REPORTAGEM LOCAL
Passada a euforia inicial, seguida do fiasco do Brasil na Copa, a elite do futebol nacional
retoma as atividades hoje após
um inédito período de folga durante o Campeonato Brasileiro
desde a adoção da fórmula dos
pontos corridos, em 2003.
O recesso era apresentado
por alguns treinadores, como o
palmeirense Tite, que aproveitou o período para fazer análises táticas da Copa para programas de TV, como um trunfo para preparar melhor os elencos.
E, considerando que os clubes não adotaram estratégias
uniformes durante o período, é
esperado que, a partir desta
noite, o Campeonato Brasileiro
teste a estratégia de cada um.
Enquanto os holofotes estavam na Alemanha, houve quem
aproveitasse para lucrar, caso
do Flamengo, finalista da Copa
do Brasil, que fez amistosos no
Norte e no Nordeste.
Por outro lado, o São Caetano, que trouxe o técnico Emerson Leão no período, foi o único
da elite nacional que não fez
amistosos ou jogos-treino.
Curiosamente, a equipe que
mais brilhou nos jogos não-oficiais durante o recesso, foi o paranaense J. Malucelli, que está
na Série C do Brasileiro, com
vitórias sobre o Paraná (3 a 0) e
Atlético-PR (3 a 2).
E não foram só os clubes da
capital paranaense que passaram o período sem vencer.
Vice-líder do certame, o Internacional, obteve um empate
(2 a 2, com o Marcílio Dias) e
uma derrota (1 a 0 para o Avaí),
enquanto seu arqui-rival, o
Grêmio, empatou duas vezes (1
a 1 com o Camboriuense e com
a Ulbra) e perdeu para a Ulbra
por 3 a 0 em pleno Olímpico.
Nos elencos, também houve
mudanças, com destaque para
o lanterna Santa Cruz, que,
além do técnico, apresentou
dez novos reforços -mesmo
número de atletas dispensados.
Ao lado dele, como recordista
em novos contratados, está a
outra equipe nordestina da
competição, o Fortaleza.
Já o Santos preferiu estratégia oposta: mandou gente embora sem trazer ninguém para
reposição. O campeão paulista
foi a única equipe que não se reforçou durante o período.
No ranking de dias de folga,
quem teve menos descanso foram os jogadores do líder Cruzeiro, do Grêmio, do Vasco, do
Botafogo e do Palmeiras, com
uma semana de inatividade.
Entre os clubes que tiveram
mais tempo de descanso, duas
semanas, aparecem dois paulistas: Ponte Preta e São Paulo.
Texto Anterior: Painel FC Próximo Texto: Saiba mais: Grandes de SP derrapam na competição Índice
|