do enviado a Silverstone

Os mecânicos da McLaren foram determinantes para o resultado final do GP da Inglaterra.
Primeiro, erraram nos boxes e causaram a eliminação do piloto finlandês Mika Hakkinen.
Depois, trabalharam rápido e deram a liderança, e a vitória, a David Coulthard.
"Eles (os mecânicos) foram fantásticos. Quando percebi que, nas duas paradas, voltaria à frente de Eddie (Irvine), tive toda a certeza de que venceria a corrida", declarou o piloto escocês.
Após o acidente de Michael Schumacher, a corrida ficou interrompida por 37 minutos.
A nova largada, então, foi dada com a vaga aberta no segundo lugar do grid.
Mika Hakkinen manteve a primeira posição e conseguiu abrir, e manter, uma folga de quatro segundos sobre o ferrarista Irvine.
O cenário começou a mudar na 25ª volta, quando o finlandês entrou nos boxes para sua primeira parada para troca de pneus.
Os mecânicos não fixaram corretamente a roda traseira esquerda do McLaren, forçando o piloto a voltar aos boxes na volta seguinte. Para corrigir o problema, perderam 27 segundos, derrubando o finlandês para a 11ª posição.
Enquanto isso, Coulthard se saía melhor que Irvine na parada nos boxes. Ganhou a posição do irlandês e assumiu a ponta da prova.
O escocês só perderia a liderança por três voltas, durante a segunda parada nos boxes. Recuperou o primeiro lugar na 46ª volta e o manteve até o final.
"Ainda é cedo para dizer que estou de volta à disputa do título. Perdi muitos pontos no início da temporada", afirmou o escocês, que saltou do sétimo para o quinto lugar no campeonato.

Os brasileiros
Entre os brasileiros, Pedro Paulo Diniz foi o mais bem colocado. Terminou em sexto, marcando seu segundo ponto no ano.
Rubens Barrichello, da Stewart, chegou a ocupar o quarto lugar, mas foi forçado a fazer uma parada extra nos boxes, a 13 voltas do fim, para trocar um pneu furado. Acabou em oitavo.
Ricardo Zonta abandonou a corrida a 19 voltas do final, com a suspensão quebrada. (FSx)

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