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PAN E CIRCO
Pela volta dos telégrafos
JOSÉ ROBERTO TORERO
COLUNISTA DA FOLHA
Há vários modos de
se ver uma disputa esportiva. A melhor, sem dúvida, é ao vivo. Ouvem-se
todos os sons, vê-se cada detalhe e até podemos sentir o
cheiro dos atletas (o que
nem sempre é uma vantagem). Pela tevê está cada
vez melhor, com mais câmeras, comentários etc..., e
pelo rádio também é divertido, pois nunca deixa de
ser um bom exercício de
imaginação.
Mas ontem tive uma experiência diferente. Acompanhei a final do handebol
masculino entre Brasil e Argentina pelo boletim do
Uol. Li que estávamos na
frente por 12 a 11, mas eles
viraram para 12 a 16 e acabamos o tempo regulamentar em 24 a 24.
Na prorrogação, 29 a 29,
30 a 30 e, finalmente, Bruno
fez o gol decisivo.
Acompanhar um esporte
desse jeito é angustiante como ver uma tevê que sai do
ar a toda hora (ou pior, que
só entra no ar de vez em
quando). E, numa partida
dessas, fica pior ainda.
Felizes os torcedores dos
tempos do telégrafo, pois
eles não tinham ataques
cardíacos.
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