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São Paulo, terça-feira, 12 de agosto de 2003

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PAN E CIRCO

Pela volta dos telégrafos

JOSÉ ROBERTO TORERO
COLUNISTA DA FOLHA

Há vários modos de se ver uma disputa esportiva. A melhor, sem dúvida, é ao vivo. Ouvem-se todos os sons, vê-se cada detalhe e até podemos sentir o cheiro dos atletas (o que nem sempre é uma vantagem). Pela tevê está cada vez melhor, com mais câmeras, comentários etc..., e pelo rádio também é divertido, pois nunca deixa de ser um bom exercício de imaginação.
Mas ontem tive uma experiência diferente. Acompanhei a final do handebol masculino entre Brasil e Argentina pelo boletim do Uol. Li que estávamos na frente por 12 a 11, mas eles viraram para 12 a 16 e acabamos o tempo regulamentar em 24 a 24.
Na prorrogação, 29 a 29, 30 a 30 e, finalmente, Bruno fez o gol decisivo.
Acompanhar um esporte desse jeito é angustiante como ver uma tevê que sai do ar a toda hora (ou pior, que só entra no ar de vez em quando). E, numa partida dessas, fica pior ainda.
Felizes os torcedores dos tempos do telégrafo, pois eles não tinham ataques cardíacos.


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