EDUARDO ARRUDA
DA REPORTAGEM LOCAL

Evitar igualar um recorde negativo e, enfim, ganhar ritmo, recuperar o prestígio e a confiança para o Aberto dos EUA. Gustavo Kuerten tem essa missão ao entrar em quadra hoje, por volta das 20h, para enfrentar o argentino Mariano Zabaleta, 31º no ranking de entradas, em sua estréia no Masters Series de Cincinnati.
Será o sétimo dos nove torneios da competição, que só perde em importância para os quatro eventos do Grand Slam.
Mas até agora, porém, ele acumula fracassos. Foi eliminado logo na estréia em Roma, Montecarlo e Montréal. Essa última, aliás, de forma vexatória, diante do canadense Simon Larose, então 314º do mundo.
Além das três derrotas em estréias, o brasileiro não conseguiu nem avançar às oitavas-de-final em Miami e Hamburgo. O Masters Series de Indian Wells foi a única exceção no calvário de Kuerten, quando ele jogou a final.
Pior performance em Masters Series Guga só teve em 2002, quando caiu na estréia em quatro eventos. Entre eles o de Cincinnati, batido por Tim Henman.
Kuerten, entretanto, foi prejudicada na última temporada por uma cirurgia no quadril que o afastou por dois meses.
Com performance pífia nos Masters Series, Kuerten fica cada vez mais longe do Masters de Houston, competição que reúne os oito melhores tenistas do ano.
Ontem, Guga caiu três posições na Corrida dos Campeões, lista que soma os resultados do ano.
Ele agora é o 15º colocado e está 133 pontos atrás do espanhol Carlos Moyá, o sétimo, que ontem foi eliminado em Cincinnati.
Mesmo vencendo em Cincinnati, cujo título vale cem pontos na Corrida, o brasileiro não alcançaria o rival. Em compensação, contabilizaria 500 pontos para o ranking de entradas da ATP e poderia voltar a figurar entre os top 10. Nesse ranking, Guga ocupa atualmente a 13ª posição.