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Empresário diz ter evitado "conflito"
DA REPORTAGEM LOCAL
E DO PAINEL FC
André Palomino Campoy afirmou que pediu afastamento do
cargo de diretor de futebol amador do Corinthians em 2003 para
evitar conflitos de interesse com a
profissão que decidira seguir, a de
agente de jogadores.
"Quando nós resolvemos agenciar jogadores, eu mesmo disse ao
André que se desligasse da diretoria porque seria antiético", afirmou o ex-jogador Marcelo Djian,
com quem Campoy trabalha.
A versão dos dois é conflitante
com a do clube. O vice-presidente
de futebol corintiano, Andrés
Sanchez, disse que Campoy foi
"convidado" a deixar a diretoria
corintiana quando começou a
empresariar atletas.
"Enquanto era diretor, só cuidei
do Marcelo Djian e o Marcelinho
Paulista, mas ajudava ambos de
graça", declarou Campoy.
Ele diz discordar dos que consideram ser antiético um conselheiro do clube e ex-diretor ser procurador de jogadores da equipe.
"Não trabalho só com atletas do
Corinthians e não pedi para ser
conselheiro. Os pais dos meus
clientes me indicam aos outros jogadores", afirmou.
A Folha enviou por e-mail perguntas a Alberto Dualib, mas o
presidente do Corinthians as repassou ao vice de futebol amador,
Nesi Curi, que afirmou que o
agente foi indicado para o Conselho Deliberativo em 2001, quando
ainda não era agente. E disse não
condenar a indicação de Djian,
Campoy e Fabinho, feita por Sanchez, para que o lateral Coelho
trabalhasse com o trio.
(EAR E RP)
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