São Paulo, sexta-feira, 12 de agosto de 2005

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Empresário diz ter evitado "conflito"

DA REPORTAGEM LOCAL

E DO PAINEL FC

André Palomino Campoy afirmou que pediu afastamento do cargo de diretor de futebol amador do Corinthians em 2003 para evitar conflitos de interesse com a profissão que decidira seguir, a de agente de jogadores.
"Quando nós resolvemos agenciar jogadores, eu mesmo disse ao André que se desligasse da diretoria porque seria antiético", afirmou o ex-jogador Marcelo Djian, com quem Campoy trabalha.
A versão dos dois é conflitante com a do clube. O vice-presidente de futebol corintiano, Andrés Sanchez, disse que Campoy foi "convidado" a deixar a diretoria corintiana quando começou a empresariar atletas.
"Enquanto era diretor, só cuidei do Marcelo Djian e o Marcelinho Paulista, mas ajudava ambos de graça", declarou Campoy.
Ele diz discordar dos que consideram ser antiético um conselheiro do clube e ex-diretor ser procurador de jogadores da equipe. "Não trabalho só com atletas do Corinthians e não pedi para ser conselheiro. Os pais dos meus clientes me indicam aos outros jogadores", afirmou.
A Folha enviou por e-mail perguntas a Alberto Dualib, mas o presidente do Corinthians as repassou ao vice de futebol amador, Nesi Curi, que afirmou que o agente foi indicado para o Conselho Deliberativo em 2001, quando ainda não era agente. E disse não condenar a indicação de Djian, Campoy e Fabinho, feita por Sanchez, para que o lateral Coelho trabalhasse com o trio. (EAR E RP)


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