São Paulo, Domingo, 12 de Setembro de 1999
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Marketing visa "chicanos'

da Reportagem Local

Aniquilar outros candidatos ao título de ídolo dos ""chicanos".
Esse foi o primeiro passo da tática de Bob Arum para o californiano Oscar de la Hoya, 26, filho do ex-boxeador mexicano Joel de la Hoya com a também mexicana Cecilia, ganhar a admiração dos latinos que vivem nos EUA.
Entre 94 e 96, De la Hoya venceu seis ex-campeões mexicanos ou descendentes destes, incluindo o legendário Júlio César Chávez, mais o porto-riquenho, também ex-campeão, John John Molina.
Recentemente, passou a usar nos combates adereços referentes a sua origem: protetores de boca, roupões e calções com as cores branca, verde e vermelha. Os "sombreros" se tornaram peças comuns e, em algumas oportunidades, ele até se arrisca a cantar músicas mexicanas, o que lhe valeu convites para gravar discos.
Sabendo da ambição de De la Hoya, a ""The Ring", revista mais tradicional do boxe, publicou dicas para o lutador aumentar seu apelo junto aos "chicanos": ""deixe de jogar golfe. Ou, ao menos, mantenha isso em segredo".
Mas o público "comum" não foi ignorado. ""Ele aparece em revistas esportivas. Mas também está na GQ, Harper's Bazaar e Cosmopolitan, que atraem outro tipo de leitor", declarou Bjorn Rebney, que vem atuando no marketing de De la Hoya desde o início de sua carreira, representa também Sugar Ray Leonard e no passado trabalhou com o San Francisco 49's e Hakeem Olajuwon. (EO)

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