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Marketing visa "chicanos'
da Reportagem Local
Aniquilar outros candidatos ao
título de ídolo dos ""chicanos".
Esse foi o primeiro passo da tática de Bob Arum para o californiano Oscar de la Hoya, 26, filho do
ex-boxeador mexicano Joel de la
Hoya com a também mexicana
Cecilia, ganhar a admiração dos
latinos que vivem nos EUA.
Entre 94 e 96, De la Hoya venceu
seis ex-campeões mexicanos ou
descendentes destes, incluindo o
legendário Júlio César Chávez,
mais o porto-riquenho, também
ex-campeão, John John Molina.
Recentemente, passou a usar
nos combates adereços referentes
a sua origem: protetores de boca,
roupões e calções com as cores
branca, verde e vermelha. Os
"sombreros" se tornaram peças
comuns e, em algumas oportunidades, ele até se arrisca a cantar
músicas mexicanas, o que lhe valeu convites para gravar discos.
Sabendo da ambição de De la
Hoya, a ""The Ring", revista mais
tradicional do boxe, publicou dicas para o lutador aumentar seu
apelo junto aos "chicanos": ""deixe de jogar golfe. Ou, ao menos,
mantenha isso em segredo".
Mas o público "comum" não foi
ignorado. ""Ele aparece em revistas esportivas. Mas também está
na GQ, Harper's Bazaar e Cosmopolitan, que atraem outro tipo de
leitor", declarou Bjorn Rebney,
que vem atuando no marketing
de De la Hoya desde o início de
sua carreira, representa também
Sugar Ray Leonard e no passado
trabalhou com o San Francisco
49's e Hakeem Olajuwon.
(EO)
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