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São Paulo, quinta-feira, 13 de fevereiro de 2003

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PAINEL FC

Sucessão
Três nomes já despontam como favoritos para ocupar o cargo de "superdiretor de futebol" do Palmeiras: os conselheiros, Alberto Strufaldi Neto, Mário Gianini e Durval Colossi -este último, que já é diretor financeiro do clube, acumularia temporariamente as funções.

Mangas de fora
O São Paulo, que já ostenta a logomarca da LG na frente e nas costas de sua camisa, segue em negociações para ter um patrocinador nas mangas. A fábrica de móveis Kolumbus, que já está com o Corinthians, é uma das interessadas. O clube do Morumbi não faz restrições a "dividir" o patrocínio com o rival.

Mais para frente
O comentarista Casagrande negou que tenha sido convidado para treinar o Corinthians após a saída de Parreira. Mas começa a se inquietar com o fato de só criticar o time dos outros. O ex-centroavante tem pensado com carinho em virar técnico depois que terminar o seu contrato com a TV Globo, em 2005.

Novos ares
Assim que voltar da China, para onde viajou com a seleção, o fisioterapeuta Luiz Alberto Rosan deixará o Santos, após cinco anos no clube. Seduzido por uma oferta considerada "irrecusável", ele vai para o São Paulo, adversário do campeão brasileiro no clássico deste sábado.

Em família
No Morumbi, Rosan voltará a trabalhar com o gerente Marco Aurélio Cunha e o técnico Oswaldo de Oliveira, companheiros de comissão técnica no próprio Santos em 1997 e 1998. Para ocupar a vaga do fisioterapeuta, penta com a seleção, o Santos negocia com o irmão dele, José Rosan, hoje no Palmeiras.

Senso de humor
A Federação Paulista de Futebol vai colocar nas ruas, a partir de amanhã, outdoors para capitalizar em cima da disputa judicial entre Globo e SBT pelo Estadual. Os cartazes trarão a inscrição: "O Paulistão é que nem estrela de TV. Ele é disputado por todas as emissoras".

CBF no banco
A juíza Kátia Cristina Torres, da 30ª Vara Cível do Rio, julga hoje a medida cautelar impetrada pelos advogados do árbitro Alfredo dos Santos Loebeling para obrigar a CBF a escalá-lo. Ele também pede indenização por danos morais e materiais.

Duas medidas
Suspenso pelo STJD por 180 dias em 2002 por alterar súmula da final do Brasileiro da Série B-2001, Loebeling entrou na "geladeira" ao acusar o presidente da comissão de arbitragem da CBF, Armando Marques, de tê-lo pressionado a mudar o documento para ajudar o Figueirense. Marques foi absolvido.

De saída
Médico do Corinthians havia 24 anos, Joaquim Grava pediu demissão ontem, após discussão com o vice de futebol Roque Citadini, que o havia criticado para dirigentes. "Acho que o Citadini não está regulando bem. Com ele no clube, eu não trabalho mais lá", declarou Grava.

Busílis
Citadini disse ao presidente Alberto Dualib que o médico é criticado por jogadores e integrantes da comissão técnica. Grava afirma ter ótimo relacionamento com todos do clube. O pomo de discórdia entre os dois chama-se Wanderley Luxemburgo, muito amigo do médico e notório desafeto do dirigente.

A última?
O C13 marcou para a próxima segunda à tarde, na sede do Flamengo, a reunião para definir qual proposta vai assinar para a transmissão do Brasileiro.

É isso aí
Agnelo Queiroz se reuniu ontem com o presidente da Coca-Cola no Brasil, Brian Smith. O executivo se mostrou interessado em dar apoio a programas de inclusão social do ministério.

Só para dribladores
A chamativa chuteira laranja usada por Denílson no jogo de ontem será usada por outro craque da mesma estirpe: o santista Robinho, que recentemente assinou contrato com a Nike.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do atacante são-paulino Reinaldo, questionado se o time viraria um caos em caso de derrota para o Santos, por causa das constantes críticas da diretoria:
- Poderia, mas não vamos falar nisso. Só atrai coisa ruim.

CONTRA-ATAQUE

O vilão do vaudeville

Após arrancar a Itália do Mundial de 2002 com sua arbitragem desastrosa, o equatoriano Byron Moreno voltou a ser notícia agora ao estrelar o programa de variedades "Stupido Hotel", do canal estatal italiano Rai 2.
Exigindo US$ 25 mil de cachê e seis homens fazendo sua segurança na Itália, ele dançou com vedete, cantou com orquestra e fez o papel de um milionário.
No meio da encenação, sua identidade foi descoberta, e ele teve de responder por que expulsou Totti e anulou um gol de Tomassi sobre a seleção sul-coreana nas oitavas da Copa.
O programa foi muito criticado. O jornal "Gazzetta dello Sport" afirmou que "desta vez Moreno não poderá negar que é um juiz vendido, afinal, embolsou dinheiro do Estado". O produtor da atração, Adriano Aragozzini, tentou se defender:
- Precisava de uma figura que fosse a mais odiada da Itália. Quem melhor que Moreno?
Essa justificativa não colou para juízes como Pierluigi Pairetto:
- Ele é um buscador de fama. Sua verdadeira personalidade está sendo vista agora na TV.


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