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Santos readapta esquema defensivo
FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM JARINU
O 3-5-2, uma das alternativas táticas que o técnico Geninho poderá lançar mão na partida de hoje, é
uma fórmula que deu certo no
início do Paulista, mas teve de ser
posteriormente abandonada devido a uma sucessão de fracassos.
O técnico começou a testar o esquema em janeiro, durante a pré-temporada do Santos. A sequência de resultados positivos deu a
impressão de que esse sistema de
jogo iria se consolidar.
Com o 3-5-2, o Santos colheu
três vitórias, dois empates e uma
derrota no Rio-São Paulo e obteve
quatro vitórias nas cinco primeiras rodadas do Paulista.
O esquema começou a cair em
desgraça depois que as vitórias escassearam. O time foi eliminado
do Rio-São Paulo e, no mês de
março, sofreu quatro derrotas
consecutivas no Paulista, que chegaram a ameaçar a classificação.
Os insucessos levaram Geninho
a abandonar a fórmula e voltar ao
convencional 4-4-2, esquema
adotado durante toda a arrancada
final que garantiu a classificação
(cinco vitórias seguidas).
Apesar disso, o técnico não se
cansa de repetir que, com o 3-5-2,
o Santos teve suas melhores atuações na temporada. Hoje, o esquema poderá voltar a ser utilizado, principalmente durante a partida, com o objetivo de garantir
um eventual resultado favorável.
No treino de anteontem, o técnico testou o sistema com o reserva André Luis como terceiro zagueiro, ao lado da dupla Galván e
Claudiomiro. A diferença é que,
em vez de dois atacantes, usou um
só (Dodô) e congestionou o meio-campo com seis homens, o que
converteu o esquema num 3-6-1.
Segundo o zagueiro Galván, a
eventual escolha do 3-5-2 (ou 3-6-1) não vai mudar a forma de marcação dos atacantes corintianos.
"A marcação é sempre por zona. A diferença é que, se o Geninho optar por três zagueiros, um
vai ficar na sobra", afirmou.
A possibilidade de recorrer ao
sistema tático que tinha sido
abandonado é justificada por Geninho pela característica que, segundo ele, a partida terá. "Acho
que vai ser um jogo muito estudado, muito tático", afirmou, em referência à necessidade de ter à
mão alternativas que permitam
variações na forma de jogar.
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