São Paulo, domingo, 13 de maio de 2001

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Santos readapta esquema defensivo

FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM JARINU

O 3-5-2, uma das alternativas táticas que o técnico Geninho poderá lançar mão na partida de hoje, é uma fórmula que deu certo no início do Paulista, mas teve de ser posteriormente abandonada devido a uma sucessão de fracassos.
O técnico começou a testar o esquema em janeiro, durante a pré-temporada do Santos. A sequência de resultados positivos deu a impressão de que esse sistema de jogo iria se consolidar.
Com o 3-5-2, o Santos colheu três vitórias, dois empates e uma derrota no Rio-São Paulo e obteve quatro vitórias nas cinco primeiras rodadas do Paulista.
O esquema começou a cair em desgraça depois que as vitórias escassearam. O time foi eliminado do Rio-São Paulo e, no mês de março, sofreu quatro derrotas consecutivas no Paulista, que chegaram a ameaçar a classificação.
Os insucessos levaram Geninho a abandonar a fórmula e voltar ao convencional 4-4-2, esquema adotado durante toda a arrancada final que garantiu a classificação (cinco vitórias seguidas).
Apesar disso, o técnico não se cansa de repetir que, com o 3-5-2, o Santos teve suas melhores atuações na temporada. Hoje, o esquema poderá voltar a ser utilizado, principalmente durante a partida, com o objetivo de garantir um eventual resultado favorável.
No treino de anteontem, o técnico testou o sistema com o reserva André Luis como terceiro zagueiro, ao lado da dupla Galván e Claudiomiro. A diferença é que, em vez de dois atacantes, usou um só (Dodô) e congestionou o meio-campo com seis homens, o que converteu o esquema num 3-6-1.
Segundo o zagueiro Galván, a eventual escolha do 3-5-2 (ou 3-6-1) não vai mudar a forma de marcação dos atacantes corintianos.
"A marcação é sempre por zona. A diferença é que, se o Geninho optar por três zagueiros, um vai ficar na sobra", afirmou.
A possibilidade de recorrer ao sistema tático que tinha sido abandonado é justificada por Geninho pela característica que, segundo ele, a partida terá. "Acho que vai ser um jogo muito estudado, muito tático", afirmou, em referência à necessidade de ter à mão alternativas que permitam variações na forma de jogar.



Texto Anterior: O personagem: Luxemburgo só vê problema com árbitros
Próximo Texto: Corinthians teme cartão "estranho"
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.