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Agora referência ofensiva, Herrera tenta melhor desempenho da carreira
DA REPORTAGEM LOCAL
Ao chegar ao Parque São
Jorge no início do ano, desconhecido e ao custo de US$ 220
mil (aproximadamente R$ 374
mil), Germán Gustavo Herrera, 24, apresentava como currículo a média de quatro gols
por ano e um incômodo apelido para um atacante: Quase
gol (ou Casigol, em espanhol).
Agora, pouco mais de quatro
meses depois, o argentino ganha status de homem-gol e já
vislumbra a temporada mais
goleadora de sua carreira.
Turbinado por cinco gols
anotados nos últimos três jogos, Herrera acumula nove
neste ano e já igualou sua melhor performance como profissional, obtida há dois anos.
Coincidência ou não, assim
como no Corinthians, seu técnico naquela temporada era
Mano Menezes, no Grêmio.
Sua passagem pelo futebol
gaúcho foi o que o credenciou a
ser indicado pelo técnico como
reforço para o Corinthians.
"Existem muitas características de um jogador que agradam ao técnico, mas para o
atacante, certamente o que
mais lhe dá prazer é fazer
gols", diz o treinador.
A repentina subida de produção do atacante argentino
com a camisa alvinegra já começa a lhe trazer lucro.
Antes de marcar um gol na
partida contra o Goiás, em que
o time goleou e avançou na Copa do Brasil, Herrera,que figura na lista dos atletas mais bem
pagos do elenco (R$ 71 mil
mensais), estava na lista de jogadores perseguidos pela torcida, que pedia sua dispensa.
Até então, o camisa 17 tinha
apenas quatro gols em 18 jogos, apesar de ter sido titular
na maioria deles.
Situação bem diferente da
vivida no último sábado, quando ele marcou duas vezes e foi
destaque na estréia do time na
Série B, contra o CRB. Ao ser
substituído, Herrera foi aplaudido de pé pelos corintianos.
O novo status de goleador,
aliado à vontade que sempre
demonstra nos jogos, dando
carrinhos e dividindo bolas no
ataque e até na defesa, fez com
que Herrera fosse comparado
com Carlos Tevez.
A alusão, no entanto, não lhe
agrada. "Agradeço pelo carinho da torcida, mas não tem
que me comparar com Carlitos. Somos muito diferentes",
afirma Herrera.
O jogador parece ter conquistado a confiança também
de seus companheiros. "Muitos duvidavam dele e agora ele
está provando que tem talento", opina Douglas.
(LF E PGA)
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