da Reportagem Local

Dirigentes de três dos quatro principais clubes de São Paulo aprovam a contratação de profissionais vindo dos esportes chamados amadores para a gerência do futebol profissional.
Para Samir Abdul-Hack, presidente do Santos, "ter iniciado a carreira no basquete ou vôlei" não fecha as portas no futebol. "O importante é a aptidão da pessoa para o cargo, além de sua conduta moral."
Segundo Paulo Angioni, diretor da Parmalat (patrocinadora do Palmeiras), "as pessoas do futebol ainda não se deram conta do processo de modernização que está ocorrendo atualmente na modalidade".
"É um alerta para jogadores e treinadores. O futebol precisa de qualidade. Hoje, o supervisor de um time tem mais tarefas do que apenas marcar viagens e reservar hotéis", disse.
Angioni, porém, faz uma ressalva. "Claro que os profissionais oriundos de outros esportes precisam de um período de adaptação", disse o dirigente, que afirmou ser possível encontrar bons administradores dentro do futebol.
Carlos Nujud, diretor de futebol do Corinthians, tem uma opinião parecida.
"A troca de informações entre as modalidades é muito positiva. Uma coisa é jogar bola, outra é ser um bom administrador de futebol. É necessária uma formação compatível com o cargo", disse o diretor.



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