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Ex-colônias reforçam seleções
da Reportagem Local
Laços culturais, de família ou
resquícios coloniais estão presentes nas seleções que adotaram ""estrangeiros" na Liga Mundial.
Os quatro jogadores que defendem a França nasceram em Estados que estiveram ainda neste século sob domínio francês (Senegal,
Congo-Brazzaville e Madagascar).
O atacante Albert Cristina, 28, da
Holanda, nasceu em Curaçao, território caribenho que ganhou autonomia em 1954, mas que ainda
hoje tem seu governador indicado
pela rainha holandesa.
Curiosamente, Cristina, que defende a Holanda desde 1993, é o
único negro entre os 17 atletas inscritos pelo país na Liga Mundial.
Os Falasca são exemplo do vínculo familiar: nasceram na Argentina, mas, filhos de espanhóis, foram para a Espanha crianças.
Para a federação portuguesa, a
presença de brasileiros no time se
explica de duas formas: a qualidade técnica e a adaptação facilitada
pelos laços culturais. A própria federação lembra ainda que essa seria uma consequência natural dada a quantidade de brasileiros que
já passaram pelo Campeonato
Português, o mais famoso dele foi
Jorge Édson, ouro em Barcelona-92, e que no ano passado jogou pelo Castelo de Maia.
No último grupo, estão os ""sem-vínculos", como os atacantes da
Austrália, Russell Wentworth e
Hidde van Beest, nascidos, respectivamente, na África do Sul e na
Holanda. A esse grupo pertence
Hristo Zlatanov, da Itália, mas que
nasceu em Sofia (Bulgária).
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