São Paulo, sexta-feira, 13 de julho de 2007

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Com a palavra

O Pan e sua relevância

Esta é uma grande oportunidade para mostrarmos ao mundo nossa capacidade de organizarmos eventos

CARLOS ARTHUR NUZMAN
ESPECIAL PARA A FOLHA

D ESDE A conquista do Rio de Janeiro como cidade sede dos XV Jogos Pan-Americanos, em 24 de agosto de 2002, o comitê organizador trabalhou intensamente para transformar esta vitória numa oportunidade ímpar para o esporte brasileiro. A cerimônia de abertura simboliza o cumprimento de um desafio: realizar uma grande edição dos Jogos e mostrar ao mundo a nossa capacidade de organizar e receber grandes eventos internacionais.
O Rio-2007 abre novas perspectivas para o desenvolvimento do esporte no país. Tão importante quanto o caráter histórico deste evento para o Rio e o Brasil, a dimensão que o Pan ganhou nos dá a certeza de que o esporte brasileiro não será mais o mesmo.
A qualidade das instalações esportivas, todas de nível olímpico, oferecerá as melhores condições para que nossos atletas possam usar as mais modernas instalações da América Latina. Este é um dos maiores legados para a cidade e para o país. Isso permitirá que o Brasil se candidate a receber outros eventos esportivos internacionais, como Mundiais, Copas. E se qualifique para pleitear uma edição da Olimpíada.
Da mesma forma, o Pan possibilitou a aquisição de equipamentos e materiais de primeira linha, fundamentais para a adequada preparação dos nossos atletas e o aparelhamento das instalações esportivas.
Tudo isso só foi possível graças ao apoio e a intensa participação dos três níveis de governo, unidos em torno de um ideal através do esporte. Aliás, esta foi mais uma grande demonstração da força do esporte brasileiro. Independentemente do partido ou da corrente política, nossos governantes abraçaram o Pan como uma causa do Brasil, reforçando valores fundamentais do Movimento Olímpico Internacional, que visa à construção de uma sociedade mais justa, equilibrada, pacífica e saudável. Estamos certos de que, a partir do Rio-2007, o esporte brasileiro poderá, enfim, passar a desempenhar toda a sua potencialidade, formando campeões e, principalmente, cidadãos.
Com o apoio e a conscientização de toda a sociedade sobre os benefícios e os legados que pode proporcionar, sobretudo no campo social, o esporte dará sua efetiva contribuição para gerar novas oportunidades para as milhões de crianças e jovens do nosso país, assim como para o desenvolvimento do Brasil.


CARLOS ARTHUR NUZMAN, 65, é presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e do comitê organizador do Pan


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