O clube mineiro está muito próximo de se igualar ao São Paulo em conquistas continentais. Um feito

O CRUZEIRO joga nesta quarta-feira aquela que pode ser a segunda partida mais importante de sua temporada neste 2009. Porque, se tudo der certo, a mais importante deverá ser disputada na decisão do Mundial de Clubes da Fifa.
Mundial que o time celeste ainda não tem, embora já tenha duas Libertadores, a primeira vencida com um belo time, em 1976, em três inesquecíveis jogos com o River Plate.
A segunda, em 1997, já não foi com nenhum time dos sonhos, porque futebol é assim mesmo. O grande Cruzeiro de todos os tempos, aquele de Tostão e Dirceu Lopes, não ganhou a Libertadores.
Duas Libertadores da América também têm, no país, o Santos e o Grêmio, mas três só o São Paulo. Que nesta quarta-feira num Mineirão lotado e, sobretudo, solidário, o espírito de Raul Plassmann e Dida permaneça inspirando os milagres de Fábio. Que Jairzinho ilumine Wagner; que Joãozinho encarne em Ramires e que Marquinhos Paraná tenha a assistência de Nelinho, assim como Palhinha se faça presente na cabeça de Kléber.
Porque Adílson Batista sabe o suficiente de seus antecessores campeões sul-americanos, dois senhores técnicos, Zezé Moreira e Paulo Autuori, e está à altura deles.
Uma vitória cruzeirense e o time estrelado já será o time do ano no Brasil, independentemente do que vier a acontecer do meio de semana para frente.
O argentino Estudiantes merece todo o respeito do mundo, mas o Cruzeiro é melhor.

Trio de Ferro
Uma vitória convincente, um empate amargo e uma derrota contundente foram os resultados de Palmeiras, São Paulo e Corinthians na décima rodada do Brasileirão.
Inevitável, mas arriscado, que Jorginho passe a ser pensado como técnico definitivo no Palestra Itália. Embora o time alviverde tenha jogado muito bem e mostrado um comprometimento que andava faltando, o adversário, derrotado por 4 a 1, era só o Náutico, o que deve ser bem pesado e considerado.
Já o São Paulo até poderia comemorar o 2 a 2 diante do Flamengo, mesmo no Morumbi, porque com 10 jogadores em todo o segundo tempo, quando empatou. Mas sua situação na tabela e o claro pênalti em Washington no fim não permitem festa com um empate em casa.
E o Corinthians levou uma traulitada dessas que só não são de perder o rumo porque meio previsível diante da ausência de sua dupla de zaga titular, que faz a diferença não só atrás como na frente.
E Jean ainda arrumou de ser expulso quando já estava 2 a 0 para o Grêmio, no Olímpico.

Pan, pan, pan, pan!
Janio de Freitas disse tudo, ontem, sobre o que TCU vem concluindo sobre o Pan-2007, no Rio, e sobre o que nos espera para a Copa-2014 e, mais remotamente, sobre o sonho olímpico. Não há um relatório do TCU, uma investigação que seja levado a fazer que não constate graves irregularidades seja no Ministério do Esporte, seja no COB, seja no comitê que comandou a festança com dinheiro público. E Lula ainda defende. E não se vê alternativa.

blogdojuca@uol.com.br


Texto Anterior: Gerações dividem seleção de basquete
Próximo Texto: Polêmica ofusca 1ª vitória de Webber
Índice