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São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 2003

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PAINEL FC

Pontos corridos
Fundada ontem em São Paulo, a ONG Gol, presidida pelo ex-senador Geraldo Althoff, vai criar dois rankings para fiscalizar clubes e federações: o da Transparência, sobre o cumprimento da "lei de moralização", e o do Respeito ao Torcedor, relativo ao estatuto homônimo. Os líderes das listas serão premiados anualmente pela entidade.

Nos salões
O lançamento da ONG, no salão nobre do Pacaembu, reuniu políticos, como Lars Grael e Nádia Campeão, e cartolas contrários à gestão Teixeira na CBF, a exemplo de Marcelo Portugal Gouvêa e Márcio Braga.

Tribunal das ameaças
Depois da ameaça ao Paysandu, o presidente do STJD, Luiz Zveiter, agora diz que pode tirar o Náutico do Brasileiro: com a ação de um torcedor, o clube recuperou na Justiça comum os pontos do jogo contra o Joinvil-le, tirados pelo tribunal.

Atraso
O Palmeiras oficializou o contrato com a Diadora há mais de um mês, mas o time ainda não recebeu o novo material de treino. Ontem, os jogadores se abrigavam do frio com agasalhos da Rhummel, a antiga fornecedora.

Festa no interior
Liderada por Cid Gomes (PPS), irmão de Ciro Gomes (Integração Nacional), a Prefeitura de Sobral (CE) apressou as reformas do estádio do Junco, local de Ceará x Palmeiras, sábado. O campo ficaria pronto em setembro, para o Guarany disputar a Série C, mas o Ceará, que atua no Castelão, perdeu o mando por um jogo e pediu a troca.

Com a bola toda
Patrocinador de três semifinalistas do último Nacional masculino de basquete (Uberlândia, Ajax e Minas), o empresário Wellington Salgado de Oliveira partiu para o futebol. Vai montar um time do esporte mais popular do país em Uberlândia.

O gato comeu
Primeiro, foram os juízes da ginástica, depois, os do futebol, agora, são os de vôlei que reclamam. Dizem que não receberam as diárias prometidas para Santo Domingo e ameaçam fazer greve nas semifinais. Os organizadores dizem que as providências serão tomadas até a manhã de hoje e não haverá jogos adiados por falta de pagamento.

Derrota sofrida
Enquanto o Brasil batia a Argentina na final do handebol feminino, um espectador teve uma crise de choro. Era um atleta do time masculino, ainda inconformado com a derrota na véspera, também para os brasileiros, que o tirou de Atenas-04.

Vida de torcedor
José Augusto Bastos Neto está em todas. É só ter brasileiro com chance de medalha que o ex-presidente do São Paulo, que passa férias em Santo Domingo, aparece na arquibancada do Pan. ""É melhor que estar no Morumbi discutindo a eleição [no clube]", afirmou ele, sempre vestido com uma camisa vermelha, branca e preta.

De quem é a culpa?
Presidente da Odepa, entidade que gerencia o esporte nas Américas, Mario Vazquez Raña continua a reclamar. Diz que foi pego de surpreso pelas más condições das pistas de patinação. Mas a organização do Pan-Americano rebate. Afirma que elas foram aprovadas pelo mexicano antes dos Jogos e que ele é co-responsável pelo evento.

100% Brasil
Carlos Arthur Nuzman diz que o Brasil estará representando em todas as modalidades no Pan-07, que será no Rio. Em Santo Domingo, o país deixou de participar de cinco. O presidente do COB, no entanto, ainda não sabe quais serão os esportes não-olímpicos representados na próxima competição -o único garantido até agora é o futsal.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do técnico do Santos, Leão, sobre o meia Diego:
- Ele está tendo uma postura um pouco diferente da que eu quero. De uns jogos para cá, ele mudou. Quero que ele jogue como um acréscimo de comportamento ofensivo.

CONTRA-ATAQUE

O cavalo e o cavaleiro

Dividir jogadores em quartos nunca é uma coisa muito fácil. No futebol, por exemplo, há treinadores que preferem colocar os que têm mais afinidades juntos, enquanto outros fazem justamente o contrário. Também há os que tentam manter o time em quartos individuais.
No Pan não é muito diferente. Em Winnipeg-99, José Fernando Ermel, operador da equipe de iatismo do Brasil, caiu num quarto com Rodrigo Pessoa.
E foi aí que os problemas começaram. O cavaleiro não conseguia dormir -Ermel roncava como ninguém.
Passaram-se dois dias assim. No terceiro, sem aguentar mais, Pessoa reclamou.
Foi aí que Ermel deu o troco:
- Posso até roncar, mas pelo menos não faço os barulhos que ele faz, como se estivesse relinchando. Mais parece um cavalo.


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