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Vizinho adotado
pelos EUA vira
estrela na água
DOS ENVIADOS A SANTO DOMINGO
A água da piscina está
quente demais e preocupa
George Bovell. Qualquer
empecilho, qualquer deslize,
pode afastá-lo de seu objetivo no Pan-Americano: as
cinco medalhas de ouro.
O atleta defende outro país
sem estrutura e tradição na
natação, Trinidad e Tobago.
Sua história, contudo, tem
um enredo diferente da contada por seus vizinhos de
São Vicente e Granadinas.
Bovell, 20, também treinava em uma velha piscina no
seu país natal. Em 1999, disputou um Campeonato do
Caribe, na República Dominicana, e chamou a atenção
de olheiros dos EUA. "Eu
não era bom, mas acho que
minha dedicação chamou a
atenção deles", contou.
Em 2000, já estava matriculado na Universidade de
Albany, no Estado de Nova
York. Em pouco mais de um
ano, deixou a condição de
promessa e se tornou um
dos principais nomes dos
eventos de que participou.
Foi campeão universitário
e ficou entre os cinco melhores do planeta no último
Mundial, no mês passado.
Em Santo Domingo, já começou seu garimpo. Nos 200
m livre, anteontem, deixou o
brasileiro Rodrigo Castro
para trás e chegou em primeiro. Ainda faltam os 50 m
e os 100 m livre, os 200 m
medley e os 200 m borboleta.
(EO, GR E JCA)
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