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São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 2003

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Vizinho adotado pelos EUA vira estrela na água

DOS ENVIADOS A SANTO DOMINGO

A água da piscina está quente demais e preocupa George Bovell. Qualquer empecilho, qualquer deslize, pode afastá-lo de seu objetivo no Pan-Americano: as cinco medalhas de ouro.
O atleta defende outro país sem estrutura e tradição na natação, Trinidad e Tobago. Sua história, contudo, tem um enredo diferente da contada por seus vizinhos de São Vicente e Granadinas.
Bovell, 20, também treinava em uma velha piscina no seu país natal. Em 1999, disputou um Campeonato do Caribe, na República Dominicana, e chamou a atenção de olheiros dos EUA. "Eu não era bom, mas acho que minha dedicação chamou a atenção deles", contou.
Em 2000, já estava matriculado na Universidade de Albany, no Estado de Nova York. Em pouco mais de um ano, deixou a condição de promessa e se tornou um dos principais nomes dos eventos de que participou.
Foi campeão universitário e ficou entre os cinco melhores do planeta no último Mundial, no mês passado.
Em Santo Domingo, já começou seu garimpo. Nos 200 m livre, anteontem, deixou o brasileiro Rodrigo Castro para trás e chegou em primeiro. Ainda faltam os 50 m e os 100 m livre, os 200 m medley e os 200 m borboleta. (EO, GR E JCA)


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