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São Paulo, quarta-feira, 13 de agosto de 2003

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PAN E CIRCO

Em busca da 26 e da 102

JOSÉ ROBERTO TORERO
COLUNISTA DA FOLHA

Um dos desejos que mantêm o esporte vivo é o de vencer os próprios limites, de quebrar recordes. Até no homem comum este desejo se manifesta.
Quando a superação está prestes a ocorrer, a ansiedade aumenta, e os batimentos cardíacos se aceleram. Isso vale para o atleta de verdade e para o de poltrona, como eu, que, modéstia à parte, manejo o controle remoto com a maestria de um Hugo Hoyama.
O Brasil vive momento parecido nos Jogos de Santo Domingo. A cada pódio, mais perto ficamos de bater os recordes de Winnipeg. A 26ª medalha de ouro ou a 102ª no total estão a ponto de serem penduradas no pescoço de nossos atletas.
Graças a um pouco de investimento (e ao menosprezo de rivais), estamos colhendo resultados em todas as áreas. Essa é uma das vantagens do atraso. Quando se está muito por baixo, há muito por subir.


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