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PAN E CIRCO
Em busca da 26 e da 102
JOSÉ ROBERTO TORERO
COLUNISTA DA FOLHA
Um dos desejos que
mantêm o esporte vivo
é o de vencer os próprios limites, de quebrar recordes.
Até no homem comum este
desejo se manifesta.
Quando a superação está
prestes a ocorrer, a ansiedade aumenta, e os batimentos cardíacos se aceleram.
Isso vale para o atleta de
verdade e para o de poltrona, como eu, que, modéstia
à parte, manejo o controle
remoto com a maestria de
um Hugo Hoyama.
O Brasil vive momento
parecido nos Jogos de Santo
Domingo. A cada pódio,
mais perto ficamos de bater
os recordes de Winnipeg. A
26ª medalha de ouro ou a
102ª no total estão a ponto
de serem penduradas no
pescoço de nossos atletas.
Graças a um pouco de investimento (e ao menosprezo de rivais), estamos colhendo resultados em todas
as áreas. Essa é uma das
vantagens do atraso. Quando se está muito por baixo,
há muito por subir.
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