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Corinthians vai ao RJ e vê antítese da invasão
DA REPORTAGEM LOCAL
Em 1976, 70 mil corintianos invadiram o Maracanã para assistir
à semifinal do Campeonato Brasileiro, contra o Fluminense. Hoje,
pela Copa Sul-Americana, os times reproduzem o duelo, mas
sem o mesmo apelo popular.
Praticamente eliminado da
competição -perdeu por 2 a 0
para o Atlético-MG na primeira
rodada-, o Corinthians precisa
vencer por pelo menos três gols
de diferença e torcer para que os
cariocas superem os mineiros por
uma vantagem de dois gols no dia
3 de setembro, quando termina a
primeira fase do Grupo 2.
"Se já é difícil a gente vencer no
Maracanã, imagina o Fluminense
ganhar no Mineirão", admite o
atacante Liedson, que não balança as redes desde 29 de junho.
A pequena perspectiva de classificação se reflete na mobilização
da torcida. Diferentemente de 76,
quando fretou cerca de 150 ônibus, a Gaviões da Fiel (maior organizada do clube) deve mandar
apenas cinco ao Rio de Janeiro.
Pelo lado do Fluminense, a expectativa é ainda pior. Penúltimo
colocado no Brasileiro, espera jogar para um Maracanã vazio.
Os corintianos vêem uma vantagem na partida de hoje: a chance de os recém-chegados André
Luiz e Robert ganharem entrosamento. O técnico Geninho repete
a escalação do jogo anterior (3 a 2
no Atlético-MG, domingo), o que
não ocorria havia quatro meses.
"É mais um jogo para conhecer
os companheiros", disse Robert.
"Se não nos classificarmos, pelo
menos servirá como treinamento", afirmou o lateral Rogério.
NA TV - Fluminense x
Corinthians, ao vivo, às
21h40, na Globo
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